Falas machistas de Davi, no BBB 24, dividem opiniões de internautas: 'A mulher, por ser mulher, tem que se colocar no lugar dela'

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"No caso dessa Leidy, ela quer me desrespeitar, eu que sou homem, e quer ser respeitada. Ela ontem estava mandando eu bater nela. Ela falou assim: 'Me bata, me bata'. Entendo que isso é um jogo. Mas olhe o ponto que está chegando... É de ela mandar eu bater nela, para eu ser desclassificado do jogo?", continuou Davi, na mesma conversa.

O discurso machista do rapaz foi tema de controvérsias fora do confinamento. "Mais uma vez o famigerado machismo regional", ironizou um usuário do X (antigo Twitter), lembrando que outros termos discriminatórios usados por Davi no reality show — como a frase "eu sou homem, não sou viado" — foram justificados pelo fato de serem supostamente "expressões regionais" na Bahia.

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Por outro lado, houve quem defendesse o participante. "Davi está certíssimo. Quem quer ser respeitado tem que se dar ao respeito, e a partir do momento que a mulher não se dá ao respeito, não pode querer ser respeitada", afirmou uma internauta. Outra pessoa ponderou: "Todo mundo entendeu o que ele quis dizer… Mulher quer respeito de homem, mas não o respeita. Mulher grita com homem, mas não pode ser gritada! É sobre isso!".

Antes, em outro momento no programa, Davi já havia falado algo parecido. Em fevereiro, ele disse que orienta a namorada Mani Rego a não gritar com outros homens numa discussão. "Você é mulher e tem que saber se colocar no seu lugar. Você é mulher, eu sou homem, e numa discussão entre mulher e homem, independentemente de estar no BBB ou não, a mulher tem que saber se respeitar. E entender que, se ela gritar, também está dando liberdade para o cara falar alto", afirmou.

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Esta não é a primeira vez que uma colocação de Davi gera controvérsia fora da casa. Na segunda semana de confinamento, depois de ser colocado no paredão pela segunda vez, o participante afirmou para Nizam, durante uma discussão acalorada: "Eu sou homem, seu put*! Eu sou homem nessa desgraça. Não sou viado! Meu pai me fez foi homem!".

A fala repercutiu negativamente nas redes sociais. Houve quem defendesse, o rapaz alegando que a frase homofóbica se tratava, a rigor, de uma expressão regional proferida em determinados locais da Bahia, sobretudo em Salvador. Vale lembrar, porém, que homofobia é um crime imprescritível e inafiançável no Brasil desde 2019.