Morreu nesta sexta-feira o diretor de TV Roberto Manzoni, mais conhecido como Magrão, aos 74 anos, em São Paulo. A causa da morte não divulgada. Ele esteve no comando de diversos programas de sucesso do SBT, principalmente o "Domingo legal", comandado por Gugu Liberato de 1993 a 2009, e desde então apresentado por Celso Portiolli.
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"Hoje dizemos um adeus cheio de saudade ao nosso querido Magrão, o Roberto Manzoni", escreveu Portiolli no Instagram. "Diretor de tantos programas que amamos no SBT, ele sabia como ninguém dar vida a um programa de auditório. Seu trabalho tocou tantas vidas, e sua ausência será sentida em nossos corações. Nossos pensamentos estão com a família e amigos do nosso grande diretor Magrão neste momento difícil. Vamos sempre lembrar dele com carinho e gratidão por todos os momentos felizes que nos proporcionou."
![Roberto Manzoni, o Magrão — Foto: Instagram/Celso Portiolli](https://s2-oglobo.glbimg.com/G8SMharDbiUZnzQGfwIKplotNVE=/0x0:479x694/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/U/K/ONqPN3Txu8nfxILkJAUw/magrao2.jpg)
Magrão começou a carreira nos anos 1970 na TV Excelsior, depois passou pela TV Globo até chegar ao SBT para dirigir "Domingo no parque", apresentado por Silvio Santos, em 1977. Aí começou sua bem-sucedida carreira na emissora, que ficou marcada pela parceria com Gugu Liberato, iniciada no "Viva a noite", em 1982, e cujo ápice foram os altos índices de audiência no "Domingo legal", nos anos 1990. Era ele quem regia o programa dominical nos bastidores no auge da "briga" pela audiência com o "Domingão do Faustão".
O diretor chegou a passar Band nos anos 2000, dirigindo "Jogo da Vida", apresentado por Márcia Goldschmidt, e apresentou, em 2005, "O Poderoso Magrão", na TV Gazeta, empreitada que ele deixou para se candidatar a deputado federal.
Ele voltou ao SBT em 2008, trabalhando na reestreia do "Programa Silvio Santos" e outras produções da casa, como o próprio "Domingo legal", já com Celso Portiolli. Em 2016, deixou de vez a emissora por motivos de saúde.
O SBT lamentou, em nota, a morte do ex-funcionário, a quem chamou de "querido amigo e pioneiro da nossa caminhada".