A jornalista Jullie Dutra, de 38 anos, foi a primeira participante do quadro "Quem Quer Ser um Milionário", do programa "Domingão com Huck", da TV Globo, a levar o prêmio máximo, de R$ 1 milhão.
A vitória rapidamente repercutiu na internet e, em menos de uma hora após a participação de Jullie ir ao ar, a pernambucana já conquistou mais de 150 mil seguidores em sua conta no Instagram. O assunto também foi para o topo dos mais comentados no X (antigo Twitter).
Às 20h22, pouco depois de a jornalista acertar a pergunta do milhão no programa, ela já estava com 12,5 mil seguidores na plataforma. Às 21h, menos de uma hora depois, eram 170 mil perfis acompanhando a nova milionária na rede social, e o número segue crescendo.
![Primeira pessoa a levar prêmio máximo do 'Quem quer ser um milionário', Jullie Dutra explode nas redes sociais. — Foto: Reprodução / Instagram](https://s2-oglobo.glbimg.com/k1Mt9RN5OyD0UtR7FVodO73IrRc=/0x0:2000x1194/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/O/a/WVBQIyTOuVGckKCYtq6Q/arte-122-.png)
Quem é a ganhadora do Quem Quer Ser um Milionário?
A primeira pessoa a levar o milhão para casa é Jullie Dutra. A jornalista de 38 anos levou o valor após acertar o número da camisa que Pelé usou na Copa de 1958. Ela usou recurso de ligar para uma amiga para pedir ajuda e respondeu corretamente o número 10.
Jullie nasceu em Limoeiro, Pernambuco, e foi criada em João Alfredo, no mesmo estado. Órfã de mãe e pai, a jornalista tem uma filha de 3 anos, Maria Helena, diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA). Antes de se formar em jornalismo, ela chegou a cursar Medicina em Cuba, mas desistiu.
— Cursei um ano, mas não era minha praia. Voltei bem desacreditada em mim. Queria fazer jornalismo e fui morar num pensionato e vendi charutos que trouxe, para pagar os estudos — contou no programa.
![Jullie Dutra, primeira pessoa a ganhar o prêmio máximo do "Quem quer ser um milionário", com Luciano Huck. — Foto: Reprodução / Instagram](https://s2-oglobo.glbimg.com/wKv2si7O6GDzeQhely4v2Weq330=/0x0:1076x1280/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/k/b/3qHZmzQAAAQf0NeVX1hg/imagem-do-whatsapp-de-2023-12-10-a-s-21.09.17-d9f3ec33.jpg)
Foi no pensionato onde ela conheceu Taís, amiga que a levou ao programa. Jullie tem pós-graduação em direitos humanos, escreveu o o livro "Caro Haiti", sobre o terremoto que atingiu o país em 2010, fala espanhol, francês e inglês e é fundadora e diretora do Grupo Coros Comunicação, uma agência de marketing digital.
Em paralelo, a pernambucana se dedica aos estudos para alcançar seu sonho mais recente: tornar-se diplomata.
Perda da mãe e do pai
No programa, a jornalista se emocionou ao falar da perda do pai e da mãe: — Eu tinha 5 anos quando meu pai foi assassinado. Mas tenho flashes dele. Lembro dele com muito carinho e sou muito grata.
Já a mãe da pernambucana faleceu quando ela tinha 27 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Na época, ela havia ganhado uma bolsa parcial para fazer mestrado em jornalismo investigativo em Madri, na Espanha, mas deixou de ir para cuidar da mãe.
— Ela teve um AVC. Liguei para o coordenador da da universidade e disse que estava entregando a bolsa. Eu já tinha pagado uma parte. Minha mãe tinha se esforçado muito. E, em cima de uma cama, entre a vida e a morte, a preocupação dela era com o meu mestrado — contou.
Jullie disse no programa que, se ganhasse o milhão, o plano era comprar uma casa para Carmelita, sua "mãe do coração", que ajuda hoje a jornalista a criar a sua filha.