Cultura

Temas como suicídio, abuso infantil e depressão também fazem sucesso nos cinemas

Filmes como 'As vantagens de ser invisível' atraem o público jovem
Cena de 'As vantagens de ser invisível' Foto: Divulgação
Cena de 'As vantagens de ser invisível' Foto: Divulgação

RIO - Suicídio, abuso infantil, depressão: são elementos nada leves de um filme independente e despretensioso, mas que conseguiu conquistar o público e se mantém em cartaz no Rio desde outubro. Sim, como acontece sempre no universo da fantasia, tramas ao estilo do “sick-lit” também vão parar no cinema.

Visto por cerca de 70 mil pessoas no Brasil, “As vantagens de ser invisível” foi adaptado para a tela pelo mesmo Stephen Chbosky que escreveu o livro. Sua plateia é basicamente juvenil, muito pela inclusão no elenco de estrelas como Emma Watson e Logan Lerman, mas sobretudo pela qualidade da trama — realista, com questões que certamente ocupam a cabeça de muitos jovens.

Antes de “As vantagens...”, houve outros bons filmes recentes dentro desse, digamos, gênero, sempre com astros teen.

“Inquietos” (2011), de Gus Van Sant, conta a história da amizade entre uma menina doente terminal e um rapaz que tem como hobby ir a velórios — sinopse que merece um prêmio por conseguir resumir tão bem um estilo —, com direito a Mia Wasikowska no elenco. O romance “Antes de morrer”, de Jenny Downham, foi adaptado e rendeu o filme “Now is good” (2012), de Ol Parker, ainda inédito no Brasil: nele, Dakota Fanning vive uma adolescente que sofre de leucemia e quer perder a virgindade antes de morrer. Já o sucesso “A culpa é das estrelas”, de John Green, também está prestes a ganhar sua versão cinematográfica, com direção de Josh Boone e possivelmente estrelado por Shailene Woodley.