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Cultura

Veja os filmes que marcaram a evolução dos efeitos visuais no cinema

Do 'Exterminador do futuro 2' a 'O irlandês', a computação gráfica já permitiu que tudo virasse 'realidade' nas telas nos últimos 30 anos
O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final Foto: Reprodução
O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final Foto: Reprodução

RIO DE JANEIRO — Os efeitos visuais são aqueles criados na pós-produção, ou seja, depois da filmagem e dos efeitos especiais — que vão de maquiagem a explosões. Um de seus recursos é o CGI (sigla para "computer graphic imagery", ou imagens de computação gráfica), utilizado para a criação de elementos em 3D, de dinossauros e naves espaciais a brinquedos que falam e seres humanos. Confira abaixo alguns filmes que marcaram a evolução dos VFXs nos últimos 30 anos.

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O exterminador do futuro 2 (1991)

O androide T-1000, feito de metal líquido,em 'O exterminador do futuro 2' Foto: Reprodução
O androide T-1000, feito de metal líquido,em 'O exterminador do futuro 2' Foto: Reprodução

Pela primeira vez, um ser com expressão e movimentos complexos foi totalmente criado por computador, camada por camada, e inserido em cenas reais. O androide T-1000, que assumia a forma de metal líquido e deixou plateias boquiabertas em todo o mundo, completa 30 anos em 2021.

Jurassic Park (1993)

Os dinossauros de 'Jurassic park' marcaram a história do cinema Foto: Reprodução
Os dinossauros de 'Jurassic park' marcaram a história do cinema Foto: Reprodução

Steven Spielberg levou um ano e meio para criar os (até hoje) impressionantes dinossauros de seu filme, combinando bonecos mecânicos e os efeitos criados pela Industrial Light and Magic, de George Lucas.

Forrest Gump (1994)

Tom Hanks 'contracena' com o presidente John F. Kennedy em 'Forrest Gump' Foto: Reprodução
Tom Hanks 'contracena' com o presidente John F. Kennedy em 'Forrest Gump' Foto: Reprodução

Robert Zemeckis inseriu digitalmente o personagem de Tom Hanks ao lado de personalidades históricas, como John Kennedy, em cenas reais, num efeito especial tão sutil que as imagens pareciam de verdade.

Toy Story (1995)

O astronauta Buzz Lightyear e o caubói Woody em 'Toy story', primeira animação cem por cento digital Foto: Reprodução
O astronauta Buzz Lightyear e o caubói Woody em 'Toy story', primeira animação cem por cento digital Foto: Reprodução

O estúdio Pixar revolucionou a história da animação com o primeiro desenho produzido totalmente por computação gráfica em 3D. O caubói Andy e o astronauta Buzz Lightyear entraram para a história do cinema.

Matrix (1999)

Neo desvia de balas em câmera lenta numa das cenas icônicas de 'Matrix' Foto: Reprodução
Neo desvia de balas em câmera lenta numa das cenas icônicas de 'Matrix' Foto: Reprodução

O primeiro filme da trilogia futurista distópica (aka realidade atual) popularizou a técnica do bullet time, uma técnica de efeito tridimensional com câmera lenta que se tornou extremamente popular.

O Senhor dos Anéis (2001-2003)

O ator Andy Serkis trabalha na captura de expressões para seu personagem digital, o assustador Gollum, na trilogia 'O senhor dos aneis' Foto: Reprodução
O ator Andy Serkis trabalha na captura de expressões para seu personagem digital, o assustador Gollum, na trilogia 'O senhor dos aneis' Foto: Reprodução

A trilogia de Peter Jackson foi fundamental para popularizar a técnica de captura de movimento, que dá movimentos - e expressões - mais realistas a personagens digitais, como o apavorante Gollum.

Avatar (2009)

'Avatar', de James Cameron, avançou nos efeitos visuais a ponto de influenciar a indústria de games Foto: Reprodução
'Avatar', de James Cameron, avançou nos efeitos visuais a ponto de influenciar a indústria de games Foto: Reprodução

James Cameron mergulhou fundo nas tecnologias digitais e, após dez anos de pesquisas e testes, encantou o mundo com cenários deslumbrantes e captura de expressões revolucionária, largamente utilizados depois pela indústria de games.

Velozes e Furiosos 7 (2015)

Morto antes da conclusão das filmagens de 'Velozes e furiosos 7', o ator Paul Walker foi 'ressuscitado' digitalmente Foto: Reprodução
Morto antes da conclusão das filmagens de 'Velozes e furiosos 7', o ator Paul Walker foi 'ressuscitado' digitalmente Foto: Reprodução

O ator Paul Walker faleceu no meio das filmagens do sétimo filme da franquia e “voltou” digitalmente para finalizar o filme. Não foi a primeira vez que isso aconteceu (Brandon Lee, em “O corvo”, de 1994, e Oliver Reed, em “Gladiador”, de 2000, já haviam sido recriados por CGI). Mas foi a primeira vez que mal deu para distinguir cenas reais de imagens digitais.

Rogue One (2017)

O rosto de Carrie Fisher jovem foi aplicado ao de uma outra atriz em 'Rogue one' para trazer de volta a Princesa Leia Foto: Reprodução
O rosto de Carrie Fisher jovem foi aplicado ao de uma outra atriz em 'Rogue one' para trazer de volta a Princesa Leia Foto: Reprodução

Morto em 1994, Peter Cushing foi “ressuscitado” digitalmente para reviver seu personagem Grand Moff Tarkin, e o rosto de uma Carrie Fisher jovem foi inserido no corpo de outra atriz para a participação da Princesa Leia no spin-off de Star wars, com resultado controverso.

A Ascensão Skywalker (2019)

Em 'Ascensão Skywalker', o corpo de Carrie Fisher era digital, mas seu rosto, não Foto: Reprodução
Em 'Ascensão Skywalker', o corpo de Carrie Fisher era digital, mas seu rosto, não Foto: Reprodução

Morta em 2016, Carrie Fisher “voltaria” para uma participação na conclusão da saga de George Lucas. Aqui, aconteceu o contrário: o corpo era digitalizado, mas o rosto era real, retirado de imagens de arquivo. Resutado? Mais controvérsia.

O irlandês (2019)

Al Pacino foi um dos atores rejuvenescidos digitalmente em 'O irlandês', de Martin Scorsese Foto: Reprodução
Al Pacino foi um dos atores rejuvenescidos digitalmente em 'O irlandês', de Martin Scorsese Foto: Reprodução

Martin Scorsese demorou mais para entregar seu épico mafioso para a Netflix porque fez questão de rejuvenescer digitalmente seus astros Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci. Ainda assim, Scorsese é um crítico do abuso de efeitos digitais e diz que o que a Marvel faz “não é cinema”.