![Fila para uma agência da Caixa de Bonsucesso em 22 de julho de 2020 Agência O Globo — Foto:](https://s2-oglobo.glbimg.com/G3t2JGMYlDcCmIC2EzNe7QPIDTM=/0x0:2000x920/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/A/o/lyXrspQRSRFQ6IrIX7DA/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2020-7-29-11-1596034744911.png)
BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei aprovado pelo Congresso que dava preferência às mulheres no pagamento de R$ 1.200 do auxílio emergencial, criado para mitigar os efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus.
Pelo projeto, do PSOL, homens ou mulheres chefes de família poderiam requerer a cota dupla do benefício, fixada em R$ 600 para trabalhadores informais, mas havia reclamações de que pais teriam aproveitado o momento para receber a quantia, mesmo sem sustentar a família.
"Em que pese a boa intenção da proposta, não há estimativa do impacto orçamentário e financeiro dessa proposição, o que impede juridicamente a sua aprovação", informou a Secretaria-Geral da Presidência da República.
O projeto vetado por Bolsonaro foi aprovado pela Câmara no início de junho e pelo Senado no começo de julho.
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Pelo texto do Congresso, se houvesse divergência de informação, a preferência seria dada à mulher. Mas, caso o homem fosse responsável pela guarda dos filhos, ele poderia contestar a decisão apresentando os documentos necessários.
O veto pode ser derrubado pelo Legislativo em uma sessão que ainda precisa ser convocada pelo presidente do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP).