RIO - Clássico dos tempos de crise, quando renda em baixa e juros em alta dificultam o acesso ao crédito, um velho conhecido volta a crescer como saída para o consumo. Há 60 anos no mercado brasileiro, o consórcio atrai mais cotistas este ano, mas não é mais o mesmo.
Está repaginado e, com a ajuda das inovações tecnológicas das fintechs, amplia a sua gama de ofertas. Para além dos tradicionais imóveis e veículos, também oferece de viagens a reformas residenciais.
Ano eleitoral: Governo Bolsonaro avança sobre FGTS para tentar turbinar economia e liberações já somam R$ 123 bi
Veja simulações: Na hora de comprar carro e imóvel, é melhor consórcio, crédito ou investimento para pagar à vista?
Casa própria: Preço dos imóveis terá reajuste acima da inflação em 2022, com juros e custos mais altos
O casal Luiz Henrique Fantini e Stefania de Albuquerque, de São Paulo, fez um consórcio pela primeira vez para cobrir as despesas do casamento. Sorteados no sétimo mês, marcaram a grande data para outubro
Somente no primeiro trimestre, as vendas de novas cotas subiram 12% em comparação ao mesmo período de 2021, segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac). Os negócios somaram R$ 55,2 bilhões no período, avanço de 15,3%. Em março, o número de participantes ativos em consórcios chegou a 8,5 milhões.
Esta modernização atrai o público jovem, que tem mais dificuldade de acessar crédito por vias tradicionais e que ainda não tinha experimentado o modelo.
Os novos arranjos financeiros, como o uso de inteligência artificial e a possibilidade de cotas já pagas como garantia para empréstimos e investimento, podem ser conferidas na reportagem completa de O GLOBO.