A maioria dos brasileiros já tem acesso à internet. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), nove em cada dez casas do país têm acesso à rede mundial de computadores. Mas, se por um lado a conectividade cresce, por outro as pessoas estão mais suscetíveis às fraudes do meio virtual.
Para não ter os dados pessoais e bancários roubados, é importante estar atento as principais formas de fraudes digitais. De acordo com a Serasa, são elas: phishing, ransomware, contas laranjas, fraudes financeiras e roubos de identidades.
Conheça as principais formas de fraude:
- Phishing: O golpista compartilha links maliciosos como se fosse uma mensagem de origem um banco ou uma rede social por exemplo. Ao acessá-lo, o usuário é redirecionado para um site ‘clonado’. A vítima acaba compartilhando seus dados pessoais sensíveis, e abre caminho para as atividades fraudulentas do invasor.
- Ransomware: O fraudador dispara um comando remoto que criptografa as informações presentes nessa rede e, posteriormente, cobra um "resgate" para liberar a chave de descriptografia.
- Fraude financeira: Os golpistas roubam ou furtam informações financeiras para fazer transações não autorizadas ou sacar valores da conta das vítimas.
- Roubo de identidade: Um invasor acessa informações sensíveis da vítima para tentar se passar por ela. Com dados como números de documentos ou de serviços ligados ao governo, o criminoso comete atividades fraudulentas como a abertura de novas contas ou a solicitação de empréstimos bancários e consignados.
- Conta laranja: O fraudador pretende usar as informações reais de uma terceira pessoa para cometer atividades ilegais e causar prejuízos a empresas e outros consumidores. Nesse tipo de fraude, o laranja pode ser apenas uma vítima (quando tem seus dados furtados/roubados) ou pode ser alguém participando conscientemente (por meio da venda/empréstimo de seus dados).
Veja como se proteger
Não são apenas as pessoas físicas que podem enfrentar possíveis fraudes no meio digital. As empresas também precisam de estratégias para reduzir riscos de perdas financeiras ou ter sua reputação prejudicada, por exemplo. De acordo com a Serasa, existem algumas recomendações para minimizar os riscos de ser vítima de cibercriminosos.
Consumidores
- garanta que documentos, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;
- desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado, pois os criminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir seu computador;
- tenha atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais;
- cadastre chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos;
- não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
- não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão;
- inclua informações pessoais e dados de cartão apenas se tiver certeza de que o ambiente é seguro;
- monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix;
Empresas
- Invista em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete a experiência integrada;
- conte com plataformas de pagamento on-line. A empresa precisa ter a máxima atenção com os pagamentos e também adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;
- faça a análise de compras mais caras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados;
- verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender;
- consulte o perfil do cliente. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do CPF ou CNPJ, os s hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo, fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.