RIO - Em um pregão no qual o dólar comercial chegou a ter valorização de 0,8%, cotado a R$ 3,89, ante o real, sob influência da Turquia , o valor da moeda americana de turismo nas casas de câmbio acompanha a tendência de alta. Essa não foi, no entanto, a maior valorização da moeda este ano. Em 7 de junho a cotação estava a R$ 3,92 e chegou a R$ 3,93 no dia 5 de julho.
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Na casa de câmbio PM Turismo, a compra do dólar em papel moeda está em R$ 4 e do euro em R$ 4,60. Com o acréscimo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o valor sobe para R$ 4,05 e R$ 4,65, respectivamente. No compra em cartão, o preço chega a R$ 4,19 e R$ 4,81, nesta ordem.
Na TX Câmbio e Turismo, o dólar sai a R$ 4,03 e o euro a R$ 4,63 (já com IOF) para compras em espécie. No cartão, o valor sobe para R$ 4,18 e R$ 4,79, respectivamente. Já na Casa Aliança, o valor do dólar e do euro em papel moeda (com o imposto) chegou a R$ 4,09 e R$ 4,67, nesta ordem. Nas compras em cartão, a cotação foi de R$ 4,23 e R$ 4,83, respectivamente.
De acordo com a professora de finanças da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Virgínia Prestes, a melhor forma de sofrer menores impactos com o alta da moeda é fracionar a compra porque, segundo as projeções de mercado, a moeda deve retornar para a média comercial de R$ 3,70.
— A tendência é que a moeda recue. Após as eleições presidenciais, caso o candidato eleito seja mais apreciados pelo mercado, há indícios que a moeda caia. Por isso, deve-se comprar o dólar em pequenas partes.
No entanto, segundo o especialista em investimentos, Mauro Calil, deve ser evitado a compra fracionada, em que se paga o preço médio de aumento:
— O melhor agora é comprar o dólar no primeiro sinal de queda porque tudo indica que a moeda fique cada vez mais valorizada. Considerando que em uma viagem internacional as passagens e hospedagem representem cerca de 70% dos gastos, que são pagos com o real, os outros 30% que são pagos com a moeda americana devem ser garantidos o quanto antes.