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A Tesla foi forçada a recolher mais de um milhão de carros elétricos na China devido a potenciais riscos de segurança. O principal regulador do mercado na região informou que os veículos apresentam problemas nos sistemas de aceleração e frenagem de alguns modelos fabricados no país e no exterior.
A partir de 29 de maio, a Tesla receberá de volta 1.104.622 automóveis produzidos entre 12 de janeiro de 2019 e 24 de abril de 2023. Os carros recolhidos incluem os modelos S e X — que chegaram a ter um aumento de preço em abril, nos Estados Unidos —, além dos modelos 3 e Y fabricados na China.
Tesla é pioneira em veículos elétricos nos Estados Unidos
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Carro modelo Y, da Tesla, empresa pioneira em veículos elétricos nos Estados Unidos — Foto: Patrick Pleul / AFP
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Tesla, fabricante de veíclos elétricos, propõe aos acionistas desdobramento de ações — Foto: AFP
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Tesla registra lucro no quarto trimestre de 2022 — Foto: Bloomberg
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Modelo S da Tesla, um dos veículos de ponta da fabricante de veículos elétricos — Foto: Bloomberg
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Uma estação Tesla Supercharger na Califórnia. — Foto: Nina Riggio/Bloomberg
O problema envolve motoristas que têm “pisado por engano no pedal do acelerador” por um longo período, o que, segundo o órgão regulador, pode aumentar o risco de acidente e representa um “risco de segurança”. A questão pode ser corrigida com uma atualização de software, informou a Administração Estatal para Regulamentação do Mercado.
Na prática, a medida trará de volta a opção de desligar a frenagem regenerativa, que ajuda a economizar a energia do processo de desaceleração do carro e alimenta as baterias. A atualização também deve avisar os motoristas quando eles pisarem demais no acelerador.
A Tesla disse que entraria em contato com os proprietários dos veículos afetados para resolver o problema. Em março, a China chegou a recolher 2.649 carros da empresa fabricados entre outubro de 2015 e agosto de 2020. Na ocasião, o órgão regulador chinês informou que os porta-malas corriam o risco de abrir.
