Finanças
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Por Letycia Cardoso — Rio

A gestora Infinity Asset, que tem R$ 699,8 milhões sob gestão em 13 fundos, fechou três deles para aportes e resgates após uma corrida de investidores para saques. Todos eram aplicações de renda fixa.

Destaque da empresa, o Infinity Select registrou retiradas de R$ 436,6 milhões, ficando com saldo de apenas R$ 281 milhões. O Infinity Lotus teve saques de R$ 50,6 milhões, restando R$98 milhões. Já o Infinity Tiger Alocação Dinâmica perdeu R$ 71,7 milhões, sobrando R$ 72,5 milhões.

Ao GLOBO, a gestora afirmou que muitos clientes pediram a retirada do dinheiro após uma matéria equivocadamente informar queda de 59% na rentabilidade do principal fundo. Segundo eles, não houve perda e o retorno do Infinity Select teria sido de 159% do CDI em 12 meses. Também negou que os fundos possuíssem títulos de crédito privado.

Os clientes que ainda têm recursos nos fundos terão que esperar a reabertura pra terem acesso às quantias.

“Após reabertura os clientes poderão resgatar normalmente seus recursos, com saldo normal, sem nenhum tipo de perdas”, garantiu a gestora. Antes, em comunicado emitido nessa quinta-feira a parceiros e cotistas, havia defendido que “o fechamento do Fundo para resgates e aplicações por parte da Administradora visa preservar o investidor para que não haja qualquer tipo de prejuízo ou transferência de riqueza, para que posse ser adotado o rito legal de acordo com a legislação".

Em dezembro do ano passado, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) comunicou ter desligado a Infinity do quadro de associados, como resultado de um processo aberto em 2020 (nº ART004/2020), por “falhas no processo de acompanhamento dos riscos de crédito das operações realizadas nos fundos”, “falhas no processo de rateio de ordens”, conflito de interesses e por “não ter evitado práticas que possam vir a prejudicar a indústria de administração de recursos de terceiros e seus participantes”.

A Infinity recorre em um processo que corre em segredo de justiça.

Em 2019, a Comissão de Valores Mobiliários instaurou um processo administrativo para apurar supostas irregularidades em operações realizadas com contratos derivativos por fundos de investimentos geridos pela Infinity Asset, pelo comitente Infinity Capital e pela corretora Infinity, no período de setembro de 2014 a dezembro de 2016.

Um acordo oferecido foi rejeitado pela CVM em 2021, “considerando a existência de elementos que indicam a inexistência de cessação da prática por parte de quase todos os acusados". Assim, o caso ainda aguarda apreciação final do processo em sede de julgamento.

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