Finanças
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Por Bloomberg

O Swiss National Bank (SNB, o banco central da Suíça) disse em comunicado que, se necessário, garantirá o suporte a liquidez para o Credit Suisse, banco que está em crise e viu suas ações derreterem 24% nesta quarta-feira. E, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, o socorro costurado pelo governo pode incluir algum tipo de união do Credit Suisse com o UBS.

“O Credit Suisse cumpre os requisitos de capital e liquidez impostos a bancos importantes do ponto de vista sistêmico”, afirmou o SBN. “Mas, se necessário, o SNB vai prover liquidez ao Credit Suisse”.

Segundo fontes ouvidas pela agência Blooomberg, autoridades do governo suíço, do SNB e da FNMA, que é a autoridade que regula o mercado de capitais na Suíça, passaram o dia reunidos para discutir como estabilizar a crise no segundo maior banco do país.

As possibilidades que foram discutidas incluíam uma manifestação pública de apoio ao banco e o anúncio de que as autoridades garantiriam sua liquidez, o que acabou sendo feito no fim do dia desta quarta-feira, pelo horário da Suíça.

Mas também estão em estudo soluções “mais estruturantes” como, por exemplo, uma cisão da unidade suíça do banco que poderia ser unida às operações de seu rival, o UBS, maior instituição financeira do país.

O comunicado divulgado pelo SNB nesta quarta-feira, que é assinado em conjunto com a FNMA, não deixa claro como seria feita a oferta de liquidez ao Credit Suisse. Mas, segundo fontes a par das discussões, o governo estaria trabalhando numa legislação que permitiria o uso de fundos públicos para bancos em processo de liquidação.

Segundo maior banco da Suíça, com história que remonta a 1856, o Credit Suisse viu sua reputação ser abalada nos últimos anos por uma série de escândalos, trocas de comando e pendências na Justiça. O banco teve um prejuízo de US$ 7,9 bilhões no ano passado, pondo fim a uma década de lucros.

Em outubro, lançou um novo planejamento estratégico, mas este não surtiu efeito. Seus clientes sacaram mais de US$ 100 bilhões em ativos nos últimos três meses do ano em meio a crescentes preocupações sobre a saúde financeira do banco. E isso mesmo após seus acionistas terem feito um aporte de capital de US$ 4,2 bilhões no fim do ano passado.

O estopim para a derrocada das ações nesta quarta-feira foi a sinalização, por parte do Saudi National Bank, maior acionista do Credit Suisse, de que não faria novo aporte de capital no banco, devido a restrições regulatórias.

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