Finanças
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Por O GLOBO, com agências internacionais — Zurique

O Credit Suisse e o UBS podem se beneficiar de um socorro de mais de 260 bilhões de francos suíços (cerca de US$ 280 bilhões) do Estado e do banco central do país. O valor corresponde a um terço do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços) da Suíça, que no ano passado foi de 771 bilhões de francos (o equivalente a cerca de US$ 830 bilhões). Na manhã desta segunda-feira, as ações do Credit desabaram 60% e a do UBS chegaram a cair 16%.

O UBS anunciou no domingo a compra do centenário banco suíço, seu maior concorrente no mercado, por 3 bilhões de francos suíços, valor que corresponde a US$ 3,23 bilhões, após negociação histórica. A aquisição teve o objetivo de evitar mais turbulências no mercado bancário global.

O acordo envolve um grande volume de apoio público, com três tranches de liquidez e empréstimos, além de uma promessa do governo suíço de absorver até 9 bilhões de francos (US$ 9,6 bilhões) em perdas potenciais da aquisição.

As três opções de ajuda financeira à disposição do Credit e do UBS são, segundo a agência Reuters:

  • O Credit Suisse já vinha utilizando o crédito de assistência emergencial do Swiss National Bank (SNB, o banco central suíço) e, na última quarta-feira, informou que iria sacar mais 50 bilhões de francos suíços. Dados do banco central suíço disponibilizados nesta segunda-feira, indicam que o Credit Suisse já estava acionando o fundo.
  • Fora isso, após o anúncio da compra, o BC do país da Suíça ofereceu aos dois bancos um empréstimo de emergência de até 100 bilhões de francos suíços (cerca de US$ 107.6 bilhões). Para esse crédito há uma espécie de fundo garantidor em caso de calote.
  • A terceira parcela de apoio público permite que o Credit Suisse saque mais 100 bilhões de francos (cerca de US$ 107,6 bilhões) de financiamento, com garantias do governo suíço.

O SNB não informou se Credit Suisse ou UBS usaram a segunda e terceira opções de crédito.

Na noite de domingo, o governo suíço ressaltou que uma falência do Credit Suisse afetaria todo o sistema financeiro. A crise do centenário banco suíço, de 167 anos, se agravou com o recente colapso dos bancos americanos Silicon Valley e Signature Bank.

- A falência do Credit Suisse teria um enorme dano colateral, também no mercado financeiro suíço, risco de contágio para o UBS e outros bancos, e também internacionalmente - disse a ministra das Finanças da Suíça, Karin Keller-Sutter, em entrevista coletiva.

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