Finanças
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Por Letycia Cardoso — Rio de Janeiro

Clientes que estiverem insatisfeitos com o atendimento de suas assessorias de investimento poderão migrar, de forma mais rápida e fácil, ativos para outras corretoras a partir de hoje. Isso porque a Bolsa de São Paulo, a B3, lança, nesta segunda-feira, uma plataforma que permite a transferência de ações, ETFs, fundos e BDRs (Brazilian Depositary Receipts) entre agentes de custódia de forma automatizada.

As novas regras foram planejadas para entrar em vigor neste mês de julho.

Alison Correia, analista da Top Gain, conta que antes da pandemia, o processo era muito burocrático. O cliente tinha que imprimir um formulário de solicitação de transferência, reconhecer firma do documento em cartório para, então, enviá-lo pelos Correios.

Durante o período de isolamento social, o procedimento mudou. O pedido passou a ser através de e-mail. Ainda assim, para a finalização demorava em torno de três semanas.

— Existiam tantos empecilhos que era normal as pessoas desistirem. Elas ficavam numa corretora não porque gostavam do serviço, mas pela dificuldade de mudança — conta.

Procedimento bem mais fácil

Segundo a B3, o formulário antes usado para a portabilidade, conhecido como Solicitação de Transferência de Valores Mobiliários, será substituído pela Área Logada do Investidor.

Basta selecionar a instituição de origem e a corretora para a qual deseja transferir seus ativos. Depois, é só escolher os produtos a serem transferidos e dar confirmação no termo de aceite. É obrigatório que a migração ocorra entre contas de mesma titularidade.

Maior competição

Na visão de Enrico Cozzolino, head de análise e sócio da Levante Investimentos, a novidade pode gerar maior competição entre as corretoras, estimulando as empresas a prestarem melhores atendimentos.

Gabriel Meira, sócio da Valor Investimentos, avalia que o processo de portabilidade de investimentos sempre foi um gargalo no mercado financeiro, chegando a levar até um ano quando feito com documentos físicos. A automatização, para ele, devolve o protagonismo aos clientes:

— Era mais fácil liquidar todos os ativos do cliente e fazer tudo de novo. Agora, fica tudo mais fácil. O foco no atendimento fica maior, o que é bom para o mercado como um todo.

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