Finanças
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Por — Rio de Janeiro

A expectativa de separação entre Natura e Avon fez os papéis da primeira fecharem com ganho de 6,79%, a R$ 17,15, nesta terça-feira na Bolsa brasileira. O anúncio foi feito através de um fato relevante na véspera, depois do fechamento do mercado.

De acordo com o documento, a separação visaria simplificar a estrutura corporativa da companhia e proporcionar mais autonomia para suas unidades de negócios, após as recentes vendas de Aesop e The Body Shop.

Assim, a Natura seguiria como empresa líder em beleza, com um histórico de foco em sustentabilidade, enquanto Avon operaria um "negócio diversificado geograficamente, com uma sólida herança de inovação em beleza e cuidados pessoais".

Quanto à atuação no continente, "a Natura continuaria operando com ambas as marcas na região. (...) A Avon, por sua vez, se beneficiaria indiretamente das vendas na América Latina por meio de um acordo comercial com a Natura, enquanto continuaria suas operações em outros mercados" mundo afora.

Para Fabio Louzada, economista e fundador da Eu me banco, esse movimento poderia reduzir custos e gerar mais valor para a Natura. O especialista em Finanças, Hulisses Dias, concorda. Para ele, o movimento ajudaria a equilibrar a estrutura de capital da empresa.

— A Natura não vinha tendo bons resultados com as aquisições que fez nos últimos dez anos e, recentemente, vem passando por um processo de desinvestimento — lembra Dias. — A separação da Avon coloca mais dinheiro no caixa. O mercado tem visto com bons olhos as últimas decisões da administração da empresa.

Em 12 meses, a Natura acumula alta de 20,77%.

A Ativa Research aponta que o preço justo para o papel seria R$ 18,20. Segundo relatório da casa de análise, o movimento proporcionaria maior visibilidade a respeito das demonstrações financeiras de ambas as empresas, bem como suas teses de investimento.

Com recomendação neutra para a ação, a Ativa Research pondera que ainda seria necessário entender como a separação seria desenvolvida e os possíveis impactos no curto prazo, tanto em termos operacionais, quanto a respeito da governança corporativa de ambas as marcas.

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