Finanças
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Por Bloomberg — Nova York

O mercado reagiu bem à decisão de Joe Biden de desistir da reeleição presidencial, porém sem euforia. As Bolsas de Nova York terminaram a segunda-feira em alta. Os investidores querem saber, agora, quem de fato vai substituir Biden na corrida presidencial. Na Ásia, a China surpreendeu os mercados ao reduzir as suas principais taxas de juros de curto e longo prazos, para estimular a economia do país.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,32%, aos 40.415 pontos; o S&P 500 avançou 1,08%, aos 5.564, enquanto o Nasdaq 100, com papéis de tecnologia, encerrou o dia ganhando 1,52%, aos 19.820 pontos.

Já o dólar fechou a segunda-feira em queda de 0,61%, a R$ 5,569. O índice DXY, que mede a divisa frente a uma cesta de outras seis, também caía 0,07% por volta de 17h. Outras moedas também valorizaram frente ao dólar, como o euro, o iene, o peso mexicano e o peso chileno.

Na Europa, o mercado acionário também fechou no azul. A Bolsa de Londres avançou 0,53%; a de Paris em 1,16% e Frankfurt fechou o dia em alta de 1,29%.

O euro e a libra ficaram estáveis, a, respectivamente, US$ 1,0889 e US$ 1,2932.

Com a decisão de Joe Biden, os democratas enfrentam a tarefa de se unirem em torno de um novo candidato a apenas algumas semanas antes de sua convenção.

Os investidores vêm apostando no retorno de Trump à Casa Branca há semanas, reduzindo suas participações em títulos de longo prazo dos EUA e comprando Bitcoin, entre outras coisas. Agora, eles estão considerando se o "Trump Trade" ainda está em jogo.

A incerteza pode se traduzir em volatilidade para os mercados, embora, por enquanto, muita atenção esteja voltada para os lucros e a perspectiva de política monetária.

— Estamos mais focados no ritmo do ciclo econômico do que no resultado da eleição. Enquanto os mercados têm digerido as crescentes chances de uma vitória de Trump, a alta cíclica daqui em diante provavelmente dependerá do crescimento da economia— disse o estrategista da Morgan Stanley, Michael Wilson.

Os investidores também estão de olho nos principais resultados desta semana, com Tesla e Alphabet, dona do Google, sendo as primeiras das "Sete Magníficas" a reportar os números nesta terça-feira.

Corte de juros na China

A China surpreendeu os mercados ao reduzir as suas principais taxas de juros nesta segunda-feira, um sinal da intenção do governo de impulsionar o crescimento da segunda maior economia do mundo, poucos dias depois de uma importante reunião dos dirigentes do Partido Comunista, que ocorre a cada cinco anos.

O Banco Popular da China anunciou corte da taxa de curto prazo, das taxas de juros das operações de mercado e das taxas de juro de referência dos empréstimos bancários. Foi o primeiro movimento mais abrangente de cortes desde agosto de 2023.

Primeiro, a taxa de recompra reversa de sete dias foi reduzida e 1,8% para 1,7%. Os acordos de recompra reversa são uma espécie de empréstimo de curto prazo, principalmente em títulos do governo.

Minutos depois, a China cortou as taxas de empréstimo de um ano de 3,45% para 3,35%, enquanto e de cinco anos de 3,95% para 3,85%.

Os bancos chineses seguiram o movimento do BC chinês cerca de uma hora depois, reduzindo suas principais taxas de crédito de referência, tornando as hipotecas e outros financiamentos mais baratos.

As reduções das taxas ocorreram depois de a China ter divulgado, na semana passada, dados econômicos do segundo trimestre mais fracos do que o previsto.

— Embora os cortes nas taxas de hoje ofereçam alguma garantia de que os formuladores de políticas estão respondendo à recente perda de impulso econômico, o trabalho pesado precisará vir da política fiscal, não monetária — disse Julian Evans-Pritchard, chefe de economia da China na Capital Economics.

O país está à beira da deflação e enfrenta uma crise imobiliária prolongada, um aumento da dívida e um fraco sentimento dos consumidores e das empresas. As tensões comerciais também vêm aumentando.

As Bolsas asiáticas fecharam em direções mistas. Hong Kong subiu 1,25%. Já Tóquio e Shenzhen fecharam em queda

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