Imposto de Renda
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Por — Rio de Janeiro

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 30/08/2024 - 04:02

Opções de Investimento para Restituição do IR: Títulos do Tesouro e Fundos de Renda Fixa.

Recebeu restituição do Imposto de Renda? Descubra opções de investimento. Especialistas recomendam títulos do Tesouro para diferentes prazos, como IPCA+ 2035, Tesouro Selic 2027 e Tesouro Prefixado 2027. Diversificação é essencial para obter melhores rendimentos e definir objetivos é fundamental. Debêntures requerem atenção devido ao risco. Fundos de renda fixa também são indicados.

O pagamento da restituição do quarto lote do Imposto de Renda 2024 será feito nesta sexta-feira, dia 30. Ao todo 5.347.441 contribuintes receberão o ressarcimento de valores pagos a mais durante a declaração.

Mas, para aqueles que não querem gastar esse dinheiro agora, qual a melhor opção para investir em renda fixa?

O GLOBO ouviu analistas sobre opções de investimentos a depender dos prazos. Confira a seguir:

Longo prazo: títulos do Tesouro indexados à inflação

Analistas veem os títulos atrelados à inflação como uma boa alternativa para conseguir ser remunerado de forma real, ou seja, conseguindo uma rentabilidade acima do aumento de preços do período.

— Conversa muito com cenário econômico que vemos, com queda de juro real (diferença entre taxa básica de juros e inflação) à frente, portanto se torna bastante atraente o investimento — afirma Larissa Frias, planejadora financeira do C6 Bank.

Para evitar a perda de rentabilidade, o recomendado é que o título seja mantido em carteira até o vencimento.

Maria Luísa Nepomuceno, analista de renda fixa da Nord Research, recomenda o título IPCA+ 2035. Segundo ela, por ser um vencimento intermediário, saídas antecipadas podem ser realizadas antes de atingir o prazo final sem que o investidor perca muito no caminho, realizando a operação de “marcação a mercado”, um mecanismo de ajuste de preços por conta da variação da taxa.

Curto prazo: títulos do Tesouro pós-fixados

Para as especialistas, essa é uma opção mais conservadora, que deve ser utilizada para investimentos em prazos menores. Por ter prazos mais curtos, serve para se ter uma liquidez mais imediata. No Tesouro Selic, por exemplo, o rendimento está atrelado à taxa básica de juros e não há perda se o investidor vender antes:

Ana Paula Carvalho, planejadora financeira da AVG Capital, recomenda o Tesouro Selic 2027, com vencimento em março daquele ano:

— Dado os níveis atuais de juros (o atual patamar é de 10,5% ao ano) e para auxiliar na redução de volatilidade da carteira, continua fazendo sentido a alocação nesses títulos pós-fixados — diz.

Médio prazo: títulos do Tesouro prefixados

Os títulos prefixados, que possuem taxas pré-determinadas no momento do investimento, podem ser uma alternativa para quem deseja realizar o resgate do investimento no médio prazo.

Isso porque, com um possível ciclo de queda na taxa básica de juros, as taxas negociadas nesses títulos hoje serão mais altas que no futuro, num cenário onde a Selic caia. O principal risco é uma escalada da inflação no período.

Para Larissa, do C6, esse título é essencial para quem deseja saber quanto vai obter no fim da aplicação:

— Quando olhamos para 2025, vemos uma grande possibilidade de a Selic sofrer novos cortes no ano que vem. E o que ele traz é o rendimento fixo, que traz previsibilidade ao investidor.

A recomendação para Ana Paula, da AVG, é para o Tesouro Prefixado 2027, que vence no primeiro dia daquele ano.

Renda fixa privada: CDBs, LCIs, LCAs

Para quem deseja investir na renda fixa privada, o que não faltam são opções. Há emissões bancárias, como CDBs e letras de crédito (LCIs e LCAs, isentas de Imposto de Renda).

Elas são cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que faz delas alternativas para quem quer ter uma boa relação entre risco e segurança.

— Tê-las também é uma combinação interessante, com um potencial de retorno maior. Há proteção interessante (do GGC) e também, nas Letras (de Crédito), isenção de imposto de renda — diz Larissa.

Fundos de renda fixa

Além deles, há também os fundos de renda fixa. Segundo Larissa, eles são geridos por profissionais, e são capazes de compilar diversas opções em um único veículo de rendimento, sem que o investidor tenha que se responsabilizar pela diversificação.

— Um fundo alia diversificação com gestão profissional. É possível ter acesso com valores baixos, através da compra de cotas (partes menores). E você tem uma diversificação muito mais profunda do que comprando título a título, concatenando prazos e riscos — diz a planejadora do C6 Bank. Para ela, “é uma opção para quem está começando e quer se aventurar a sair do básico”.

Debêntures: requer atenção

Já as debêntures, que são dívidas emitidas por entes privados, devem ser lidas com atenção pelos investidores. Isso porque, nessas operações, o dinheiro é emprestado para empresas e não há garantia do FGC caso haja um pedido de falência ou uma quebra de contrato no meio do caminho:

— Do final do ano para cá, o spread (diferencial) de crédito (entre o que se paga nos títulos privados em comparação com os públicos) ficou mais apertado. Os investidores precisam ficar atentos e ver se realmente a precificação vale o risco — diz a analista da Nord.

Definir objetivo é essencial

Para Larissa, a definição do que se quer se obter com o resultado do rendimento é essencial para guiar as escolhas na hora da compra:

— Um cuidado que a gente sugere é que se faça avaliação nesse sentido: qual o objetivo? Quer aplicar para comprar um bem, um serviço, construir patrimônio? O segundo é o prazo.

E, segundo as especialistas, “colocar os ovos em cestas diferentes” é essencial para obter os melhores rendimentos:

— A diversificação é super válida entre os títulos, porque são voláteis e variam conforme as taxas do mercado, alterando a rentabilidade que verá na carteira. Portanto, é importante ter equilíbrio entre pós-fixados e parcela de controle de risco na carteira — diz Maria Luísa.

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