RIO E SÃO PAULO — A economia do isolamento imposta pelo coronavírus não é apenas recessiva: ela também transforma, a jato, a maneira como as empresas se organizam e modelam seus negócios. Se o consumidor e a mão de obra não colocam a cara na rua, as companhias correm para organizar a maior experiência coletiva de home office já vista, aderem ao delivery e à virtualização de serviços e repensam fornecedores. A transição movimenta o mercado de tecnologia de informação e de consultorias, que enxergam na crise um potencial legado de mais eficiência e maior digitalização para os negócios que sobreviverem a ela.
— Ainda é cedo para saber qual vai ser o impacto disso, mas, até pela severidade dessa crise humanitária, acredito que haverá uma mudança fundamental nos processos das empresas e na forma de a gente consumir, trabalhar e se relacionar. Aquilo que antes não dava para fazer, quando precisou, foi feito — afirma Reinaldo Fiorini, sócio-diretor da Mckinsey.
Tudo em casa . Restaurantes se adaptam ao delivery para tentar sobreviver
Cada setor buscou uma solução para lidar com o isolamento social, para não perder mais ainda a receita nesse momento de paralisação das atividades econômicas. Trabalho remoto, entregas em casa são algumas das medidas tomadas nesse momento. Mas há outras e as empresas indicam o que deve se tornar rotina depois que a quarentena acabar. A matéria completa pode ser lida por assinantes nesse link