Economia Macroeconomia

Salário mínimo para sustentar família no Brasil deveria ser de R$ 5.900, segundo o Dieese

A conta é sempre feita com base no valor da cesta básica mais cara do país que, atualmente, é a de Florianópolis, calculada em R$ 710,53
Alta dos produtos alimentícios pressiona bolso dos mais pobres Foto: Agência O Globo
Alta dos produtos alimentícios pressiona bolso dos mais pobres Foto: Agência O Globo

RIO - O salário mínimo suficiente para sustentar uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças, em novembro, seria de R$ 5.969,17 — o que corresponde a 5,42 vezes o piso nacional vigente - de R$ 1.100 —, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

No mesmo período do ano passado, o valor estimado necessário era de R$ 5.289,53, cerca de 13% menor.

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A conta é sempre feita com base no valor da cesta básica mais cara do país. Dessa vez, foi considerada a de Florianópolis, calculada em R$ 710,53. O trabalhador remunerado pelo piso nacional chega a comprometer, em média, 58,95% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.

No Rio de Janeiro, com a cesta a R$ 665,60, o carioca precisa trabalhar 133 horas e sete minutos por mês. Outras capitais que também lideram o ranking são São Paulo (R$ 692,27), Porto Alegre (R$ 685,32), Vitória (R$ 668,17).

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O preço do quilo do café em pó subiu em todas as capitais, repercutindo a preocupação com impactos da geada na safra 2022/2023, tanto no mercado futuro quanto no varejo. Outros alimentos que também ficaram mais caros foram açúcar, óleo de soja, feijão, arroz agulhinha, leite integral e carne bovina de primeira.