Economia

Microsoft vai dar adeus ao navegador Internet Explorer no ano que vem

Browser, que já foi onipresente em bilhões de computadores com Windows, perdeu mercado para o Chrome, do Google
Um jovem Bill Gates anunciando uma das versões do Internet Explorer em 1997 Foto: Dwayne Newton / AP
Um jovem Bill Gates anunciando uma das versões do Internet Explorer em 1997 Foto: Dwayne Newton / AP

SEATTLE - A Microsoft vai aposentar seu navegador Internet Explorer, no ano que vem, enquanto tenta enfrentar o líder de mercado Chrome com seu navegador Edge.

Lançado em 1995, o Internet Explorer se tornou o navegador dominante na web por mais de uma década, já que era fornecido com o sistema operacional Windows da Microsoft, que vinha pré-instalado em bilhões de computadores.

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O navegador, no entanto, começou a perder para o Chrome do Google no final dos anos 2000 e se tornou objeto de incontáveis memes da internet por sua lentidão em comparação com seus rivais.

Para competir com o Google, a Microsoft lançou o navegador Edge, em 2015, que roda na mesma tecnologia do navegador da concorrente.

Chrome já tem 65% do mercado

Em abril, o Chrome tinha uma participação de 65% no mercado global de navegadores, seguido pelo Safari, da Apple, com uma participação de 18%, de acordo com a empresa de análise da web Statcounter.

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O Microsoft Edge tem uma participação de 3%, enquanto o Internet Explorer tem uma fatia minúscula do mercado que já dominou.

Um dos vários memes de comparação de navegadores ironizando a lentidão do Internet Explorer Foto: Reprodução da internet
Um dos vários memes de comparação de navegadores ironizando a lentidão do Internet Explorer Foto: Reprodução da internet

A  fabricante do software Windows disse na quarta-feira que o futuro do Internet Explorer no Windows 10 está representado em seu Microsoft Edge, mais rápido e seguro.

"O aplicativo de desktop Internet Explorer 11 será aposentado e deixará de ser compatível para certas versões do Windows 10 em 15 de junho de 2022", disse a empresa em seu blog.

O navegador esteve no centro de um caso antitruste contra a Microsoft há mais de duas décadas, com um juiz dos EUA decidindo que a titã do software violou a lei depois de combinar o Internet Explorer e seu sistema operacional Windows.

Ainda assim, a empresa continuou a agregar seu sistema operacional e navegador.