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Por Glauce Cavalcanti — Rio

Fundada pelo empresário Ricardo Nunes, em 1989, a Ricardo Eletro viu seu negócio bilionário ruir nos últimos anos. A empresa, que já teve mais de mil lojas espalhadas pelo país, teve a falência decretada na última quinta-feira. No dia seguinte, porém, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma incógnita para os credores.

Na decisão judicial que suspende a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, afirmou que “a manutenção da quebra poderá gerar danos irreversíveis” e que o processo de recuperação judicial deveria prosseguir.

— Conseguimos reverter a decisão, especialmente pelo risco de dano à empresa. Seguimos firme no nosso objetivo e no nosso plano, nada muda — disse Pedro Bianchi, presidente da Máquina de Vendas, novo dono da marca, na semana passada.

Nunes já não está à frente da Ricardo Eletro desde 2019, quando vendeu sua participação para Bianchi. As dificuldades financeiras haviam começado em 2015 e foram agravadas com a acusação de que Nunes sonegava impostos. Ele chegou a ser preso por isso em julho de 2020.

No mês seguinte, o grupo pediu recuperação judicial, Na época, tinha dívida superior a R$ 4 bilhões. As 300 lojas físicas que haviam resistido foram fechadas, resultando na demissão de 3.600 funcionários.

O plano de recuperação foi aprovado em assembleia por 75% dos credores, mas ainda não foi homologado pela Justiça. Com um total de 17 mil credores, o plano apresentado foi contestado por 17 deles judicialmente. Nenhum dos credores, contudo, pediu a falência da empresa.

A Ricardo Eletro, hoje, tem apenas um e-commerce, mas com poucos produtos disponíveis. A Máquina de Vendas planeja fazer o relançamento de suas operações, com nova logomarca e campanha, apostando no avanço da operação via marketplace e mirando em voltar ao varejo físico em 2023.

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