O presidente da Acelen, Luiz de Mendonça, disse que a empresa, dona da refinaria de Mataripe, na Bahia e que pertencia à Petrobras, vai investir na unidade em 2023 cerca de R$ 1,1 bilhão. Trata-se do mesmo patamar de recursos previstos para esse ano.
— Esse valor é 2,5 vezes a mais que o que vinha sendo investido na unidade — disse Mendonça, destacando que a unidade responde por 14% da capacidade de refino do Brasil.
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O executivo, que participa do Rio Oil & Gás, lembrou ainda que grande parte desse investimento é destinado, cerca de R$ 500 milhões, para acelerar o programa de manutenção da unidade e melhorar a eficiência da unidade.
— Estamos abrindo uma trilha, pois a indústria se acostumou a não ter refino privado.
Ele destacou ainda a intenção de transformar a Acelen em uma empresa de energia através de fusões e aquisições.
Segundo ele, um dos objetivos é investir em solar e eólica. Sem dar detalhes, ele disse que é possível desenvolver parques para abastecer a própria refinaria.
— O Brasil é uma fronteira a ser explorado. Queremos ser líderes em transição energética. Tenho uma equipe dedicada a novos negócios seja ele qual for através de fusões e aquisições — afirmou.
Segundo ele, a estratégia é acompanhar os preços do mercado internacional.
— A gente não pode se desconectar do mercado internacional. Isolar o Brasil do mercado internacional é colocar o Brasil em risco. Vou ser sempre competitivo. A diferença é que a gente é muito ágil.