Foi por pouco tempo que Bob Iger se afastou do comando da Disney. No último domingo, a empresa, maior grupo de entretenimento do mundo, anunciou o ‘retorno de Jedi’ de seu principal executivo, que assumiu como CEO imediatamente após a renúncia do até então presidente executivo Bob Chapek.
Iger, que ficou à frente da Disney por 15 anos até se aposentar em dezembro de 2021, vai receber cerca de US$ 27 milhões por ano em seu retorno como CEO da empresa.
O salário base será de US$ 1 milhão, com um bônus de quantia equivalente, segundo registros financeiros divulgados pela companhia na segunda-feira à noite. Além disso, ele vai receber uma remuneração em ações da empresa em valor equivalente a US$ 25 milhões. Seu novo contrato de CEO tem vigência de dois anos.
Mas, apesar de toda esperança depositada no retorno de Iger, seu salário será menor do que seu antecessor. Chapek, que foi nomeado CEO em fevereiro de 2020 (quando então Iger assumiu o cargo de presidente do Conselho de Administração da Disney, antes de se aposentar), recebeu US$ 32,5 milhões em remuneração em 2021. Iger ganhou US$ 45,9 milhões no mesmo ano como chairman.
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Depois de receber críticas de especialistas em governança corporativa sobre a remuneração excessiva de seus executivos, a Disney tentou reduzir esses pagamentos.
O CEO anterior da empresa, Bob Chapek, havia prometido que a Disney+ seria lucrativa até o fim de 2024, meta que agora está em xeque. No último trimestre, a divisão de streaming da Disney mais do que dobrou seu prejuízo, para US$ 1,47 bilhão, mesmo com um aumento de 164,2 milhões no número de assinantes.
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