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Por Bruno Rosa

Em recuperação judicial desde a descoberta de um rombo contábil bilionário, a Americanas confirmou em comunicado que apresentou nova proposta aos credores no valor de R$ 10 bilhões (considerando o financiamento de R$ 2 bilhões já anunciado). Ou seja, na prática, a proposta envolve aporte de R$ 8 bilhões em dinheiro por parte dos acionistas de referência: Marcel Telles, Beto Sicupira e Jorge Paulo Lemann. Eles são os sócios da 3G Capital e estão entre os homens mais ricos do Brasil.

Porém, destacou a varejista, não houve, até o momento, acordo com os bancos credores. A proposta de R$ 10 bilhões já estava circulando entre os representantes dos bancos desde a semana passada, segundo informações antecipadas pelo colunista do GLOBO Lauro Jardim.

"A companhia espera continuar mantendo discussões construtivas com seus credores em busca de uma solução sustentada que permita a continuidade de suas atividades", disse a empresa em comunicado.

Segundo a varejista, o valor foi apresentado em reuniões aos bancos credores entre ontem e hoje, mas sem sucesso. O valor foi apresentado por representantes do Rothschild & Co, contratada pela Americanas para atuar na negociação com credores em coordenação com outra consultoria especializada em recuperação judicial, a Alvarez e Marsal.

A crise da Americanas começou em janeiro deste ano após o então presidente Sergio Rial anunciar "inconsistências contábeis" de R$ 20 bilhões, o que levou a varejista ao processo de recuperação judicial e dívidas superiores a R$ 40 bilhões.

Segundo uma fonte, que não quis se identificar, os bancos vêm pedindo ao menos R$ 15 bilhões em aporte direto na varejista para sanar os problemas financeiros por parte dos acionistas de referência.

Em fevereiro, os acionistas haviam oferecido aporte de R$ 5 bilhões somados a R$ 2 bilhões em linha de financiamento, mas a proposta havia sido recusada, o que forçou a varejista a seguir com as negociações.

A Americanas, por outro lado, começa a correr contra o tempo para tentar fechar um acordo com os credores, já que precisa e pretende apresentar um plano de recuperação judicial até o fim deste mês.

Desde que a crise financeira da varejista veio a público, os principais bancos do país vêm abrindo guerra contra a companhia na Justiça de São Paulo, Rio de Janeiro e até em Brasília, com litígios no Superior Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Bradesco, Santander, BTG, Safra e Itaú, por exemplo, vêm questionando o processo de recuperação judicial da companhia, pedindo busca e apreensão de documentos para gerar provas de forma antecipada, pedindo o bloqueio dos integrantes dos conselhos da varejista e criticando o acordo feito com credores trabalhistas e fornecedores.

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