Petrobras: Mudança na política de dividendos vai buscar melhor opção para acionistas e caixa da empresa, diz diretor

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Ontem, a Petrobras anunciou a distribuição de dividendos no valor de R$ 24,7 bilhões referente ao resultado do primeiro trimestre deste ano, quando lucrou R$ 38,1 bihões. Desse total, 36,61% vão para o grupo de controle. Ou seja, do total aprovado, R$ 9 bilhões serão destinados à União.

-Nesse momento estamos no início do processo. Vamos precisar rever a política e não temos o direcionamento claro de qual será o caminho ou periodicidade de pagamento, se trimestral ou anual. Vamos propor o que faz mais sentido não só para a gestão de caixa da empresa, mas para todos os acionistas envolvidos - disse Leite.

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Segundo ele, a recompra de ações dentro da política de remuneração faz parte da estratégia da "flexibilização" da gestão de caixa da companhia e está alinhado com as iniciativas feitas pelas petroleiras ao redor do mundo.

-A recompra vai permitir maior flexibilização na gestão de caixa da empresa. E leva em conta os aspectos tributários para alguns acionistas e está em linha com o que é feito pelas suas congêneres. As grandes empresas mundiais têm a recompra incluída em sua política - afirmou Leite.

Em entrevista ao GLOBO, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que os dividendos deverão ficar acima do patamar mínimo previsto em lei. Hoje, a atual política de remuneração a acionista prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e investimentos.

Questionado sobre a política de preços, Claudio Schlosser, diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, disse que a empresa está desenvolvendo uma estratégia comercial.