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Por Bruno Rosa

Após vender as principais operações na América do Sul, a Petrobras quer voltar a investir nos países vizinhos. De acordo com Jean Paul Prates, presidente da estatal, a estratégia é revisitar iniciativas na Bolívia, Venezuela e Guiana.

Em comunicado, o executivo lembrou que está preparando a "Petrobras para uma nova fase em refino".

- Queremos revisitar países vizinhos, como Bolívia, Venezuela e Guiana, e debatermos alguns pontos como os termos contratuais, novas potencialidades de exploração de gás e a preparação das empresas para a transição energética - disse Prates, em comunicado.

Nesta terça-feira, Prates se reuniu com o presidente da Bolívia, Luis Arce, e tratou do futuro da exploração de gás e do petróleo na América do Sul. Eles participaram do encontro de líderes dos países da América do Sul, realizado pelo Governo Federal, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Jean Paul afirmou que a companhia pretende estudar novos negócios na área de exploração e de gás. Prates reforçou, ainda, que as empresas que têm o estado como sócio majoritário, a exemplo da Petrobras e da YPFB, são extremamente necessárias para a transição energética no mundo.

Prates destacou que a Bolívia está "à disposição para sentar e buscar soluções conjuntas para os dois países". Prates e Arce terão uma nova reunião no segundo semestre, na Bolívia para tratar de acordos comerciais entre os países.

Em entrevista recente ao jornal “Estado de S.Paulo”, Prates afirmou que considera investir na exploração de áreas da chamada Margem Equatorial que pertencem à Guiana e ao Suriname. A estatal comprou pacote de dados sísmicos para participar de um leilão que será feito pela Guiana. O interesse ocorre ao mesmo tempo em que a estatal refez o pedido de licenciamento ao Ibama para perfurar um poço exploratório na bacia da Foz do Amazonas.

A internacionalização da estatal é um dos planos de Prates, segundo fontes. O executivo pretende ampliar os investimentos na América do Sul, com a revisão do plano de negócios da companhia para os próximos cinco anos.

A Petrobras passou a vender os ativos em toda a América do Sul para reduzir sua dívida após os escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato.

Após a venda de ativos, a Petrobras tem ainda na Argentina fatia de 33,6% do campo Rio Neuquén. Em 2022, a produção de petróleo e gás chegou a 9,7 mil barris por dia de óleo equivalente (boe/d).

Na Bolívia, a produção de gás vem principalmente dos campos de San Alberto e San Antonio, onde tem 35% de participação, com produção de 18 mil boe/d. Tem ainda uma área de exploração.

Na Colômbia, a Petrobras opera e tem uma participação de 44,44%, em parceria com a Ecopetrol, no bloco de exploração no mar em Tayrona, que inclui a descoberta de gás Uchuva. A companhia tinha ainda em processo de desinvestimento operações na área de combustíveis e uma planta de lubrificantes.

No Paraguai, após a venda das atividades de distribuição em 2019, a empresa local usa a marca da Petrobras através de um contrato de licenciamento. O mesmo ocorre no Chile, onde as atividades foram vendidas em 2017.

Em 2006, a Venezuela PDVSA chegou a anunciar acordo com a Petrobras para a criação de uma empresa com o objetivo de explorar campos na no país vizinho.

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