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Os preços da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras no Brasil devem ficar ainda mais defasados com o aumento do preço do petróleo no mercado internacional. Hoje, o Brent permanece na faixa dos US$ 90, no maior patamar desde novembro do ano passado.

Nesta quinta-feira, com base nas informações do dia 6 de setembro, quando o Brent já havia ultrapassado os US$ 90 no exterior, a gasolina vendida pela Petrobras no Brasil estava 5% menor em relação ao mercado internacional - mesmo patamar do dia anterior. Já no caso do diesel a defasagem chega a 14%, maior que os 10% em relação à véspera, de acordo com dados da Abicom, que reúne os importadores.

O Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) também verifica aumento da defasagem nos combustíveis. No caso da gasolina, a diferença passou de 11,29%, entre os dias 1 e 5 de setembro, para 11,60% no dia 6 de setembro. No diesel, a defasagem foi de 10,54% para 13,14% no mesmo período. Os números são diferentes dos da Abicom, pois são usadas metodologias diferentes.

Segundo um analista que não quis se identificar, o avanço do preço do petróleo no mercado ocorre após os anúncios de corte na produção dos países da Opep, que reúne os maiores produtores do mundo. Para ele, ainda é cedo para saber se a commodity vai se manter no atual patamar. Nesta quinta-feira, o mercado está muito volátil, sem um rumo definido, com o Brent oscilando entre US$ 89 e US$ 90.

Na Petrobras, destacou uma outra fonte, ainda não há indicação de que a companhia vá promover um novo reajuste nos preços. O último aumento foi anunciado em meados de agosto. Desde o dia 16, a Petrobras elevou em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras, passando para R$ 2,93 por litro. Foi uma alta de 16,3%. A Petrobras também reajustou em 25,8% o diesel, para R$ 3,80 por litro.

Segundo essa fonte, um novo reajuste só será considerado se a cotação do Brent se mantiver acima de US$ 90 por mais duas semanas.

A nova política de preços da Petrobras deu fim, em 16 de maio, à chamada política de paridade de importação (PPI), quando variações nas cotações do petróleo e do dólar serviam de parâmetro para reajustes para cima ou para baixo nos valores dos combustíveis vendidos pelas refinarias às distribuidoras.

Já sob a gestão de Jean Paul Prates, escolhido pelo presidente Lula para comandar a Petrobras, a estatal criou uma nova política comercial que leva em conta os custos internos de produção, os preços dos concorrentes em diferentes mercados dentro do país e ainda as parcelas de combustíveis produzidas no país ou compradas no exterior.

No entanto, essa nova metodologia é considerada por analistas complexa e incapaz de dar ao mercado uma previsibilidade sobre os preços da estatal. Ainda durante a campanha, Lula se colocou contra a continuidade da PPI.

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