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Por — Rio

A partir de sábado, a Petrobras reduzirá em R$ 0,12 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro. Será uma queda de 4,09%. O último movimento da gasolina feito pela estatal foi no dia 16 de agosto, quando o preço subiu de R$ 2,52 para R$ 2,93.

"Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba", disse a estatal em nota.

Para o diesel, a Petrobras aumentará 6,57% - ou R$ 0,25 por litro - o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 4,05 por litro. O último aumento ocorreu no dia 16 de agosto, quando o valor do litro do diesel passou de R$ 3,02 para R$ 3,80.

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

No ano, a variação acumulada dos preços de venda tanto da gasolina A como do diesel A da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, uma redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.

Segundo especialistas, o movimento já era esperado. A gasolina atualmente no exterior passa por um momento de queda nos preços com o fim do verão no Hemisfério Norte. Isso, dizem, reduz a demanda pelo combustível.

'Tempestade perfeita'

Já no caso do diesel há uma procura maior com a chegada das temperaturas mais frias no exterior, já que há mais demanda por sistemas de aquecimento, afirmam os especialistas.

Nesta quinta, o preço do barril tipo Brent, usado como referência internacional, fechou em alta de 1%, para US$ 92,38. Já o barril tipo WTI, usado como parâmetro para o mercado dos EUA, teve alta de 1,2%, para US$ 89,37.

Sergio Araujo, presidente da Abicom, lembrou recentemente o menor fornecimento de diesel russo, o que pressiona o valor da cotação do combustível. Há duas semanas, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, classificou o cenário do diesel como o de uma "tempestade perfeita".

Desde o início deste mês, há defasagem no preço do diesel na casa dos dígitos. Ou seja, o preço vendido pela estatal estava mais barato que no exterior. Nesta quarta-feira, a diferença era de 14%. O maior patamar chegou a 19%, no dia 2 de outubro.

Assim, já aumentavam as preções internas na própria estatal e no mercado para um novo reajuste no diesel, já que estaria segurando os preços há pelo menos quatro semanas.

Preço da gasolina oscila

Desde o início do mês, a gasolina vendida pela Petrobras oscila entre valores maiores e menores em relação ao exterior. Na quarta-feira, estava 5% menor. Porém, no último dia 13 estava 4% maior.

Em maio, a Petrobras mudou sua política de preços, colocando fim à chamada política de paridade de importação (PPI), quando variações nas cotações do petróleo e do dólar serviam de parâmetro para reajustes para cima ou para baixo nos valores dos combustíveis vendidos pelas refinarias às distribuidoras.

Com isso, a estatal passou a levar em conta os custos internos de produção, os preços dos concorrentes em diferentes mercados dentro do país e ainda as parcelas de combustíveis produzidas no país ou compradas no exterior. O Brasil não produz todo o volume de combustíveis consumido no país e depende da importação a preços internacionais para não enfrentar desabastecimento.

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