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Por Bloomberg — Nova York

RESUMO

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GERADO EM: 29/07/2024 - 10:09

Vendas globais do McDonald's caem 1% no 2º trimestre; estratégias implementadas.

McDonald's registra primeira queda global nas vendas desde 2020, com diminuição de 1% no segundo trimestre. Estratégias como combo de US$ 5 e itens de menu limitados são implementadas, mas impacto ainda não estimado. Fatores como custo elevado e consumidores mais seletivos afetam desempenho. Quedas nas vendas também atribuídas a boicotes e conflitos internacionais. Rede mantém plano de expansão, visando 50.000 pontos até 2027.

O McDonald's teve sua primeira queda global nas vendas desde 2020, ano da pandemia de Covid 19. As vendas da rede de fast-food caíram 1% no segundo trimestre em relação ao ano anterior. Analistas esperavam crescimento, ainda que modesto.

O indicador usado pelo McDonald's considera as chamadas vendas comparáveis, que acompanha os restaurantes abertos há mais de um ano. Considerando essa métrica, as vendas diminuíram tanto nos restaurantes internacionais como na base do McDonald's nos Estados Unidos, onde a tendência resultou, em parte, de uma diminuição no tráfego de clientes.

Apesar do resultado ter ficado abaixo do esperado, as ações tiveram pouca alteração nas negociações no pré-mercado de Nova York nesta segunda-feira. Os papéis do McDonald’s caíram 15% este ano até o fechamento de sexta-feira, em comparação com um ganho de 14% para o índice S&P 500 durante o mesmo período.

O crescimento das vendas do McDonald’s desacelerou em 2024, à medida que os consumidores em todo o mundo reduziram o consumo de Big Macs, pressionados pelo custo mais elevado dos hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes e por orçamentos domésticos apertados.

No fim do último trimestre, a rede de fast-food lançou um combo de refeição por US$ 5 nos EUA para convencer os clientes de que ainda é uma opção acessível. Os primeiros resultados sugerem que a novidade está atraindo clientes, mas ainda não há estimativas do efeito.

A empresa também introduziu itens de menu de edição limitada na esperança de atrair mais clientes, como um McCrispy com bacon e um McFlurry "da vovó".

Na tentativa de atrair clientes e aumentar as vendas, o McDonald's lançou um combo a US$ 5 e o McFlury ''da vovó'' — Foto: Lucia Buricelli/Bloomberg
Na tentativa de atrair clientes e aumentar as vendas, o McDonald's lançou um combo a US$ 5 e o McFlury ''da vovó'' — Foto: Lucia Buricelli/Bloomberg

A rede continuará focada em “valor confiável e cotidiano” à medida que os clientes se tornarem mais seletivos com seus gastos, disse o CEO Chris Kempczinski, de acordo com um comunicado. Outras prioridades estratégicas incluem a linha de frango da rede e seu programa de fidelidade.

Guerra entre Israel e Hamas afeta vendas fora dos EUA

Fora dos EUA, boicotes relacionados à guerra entre Israel e Hamas continuam a afetar as vendas no segmento que inclui o Oriente Médio. A empresa já havia alertado que a queda continuaria até que o conflito fosse resolvido. O McDonald’s também relatou quedas nas vendas em seus restaurantes na China e na França.

As vendas totais, que inclui o desempenho dos restaurantes abertos há menos de um ano, também sofreram queda, sugerindo que as inaugurações não estão compensando a fraqueza nas unidades existentes. A rede de fast-food está no meio de um plano de expansão ambicioso, buscando ter 50.000 pontos ao redor do mundo até 2027, em comparação com cerca de 42.000 atuais.

Os lucros, excluindo alguns itens, foram de US$ 2,97 por ação no primeiro trimestre, ficando abaixo da estimativa média dos analistas. A empresa também manteve sua orientação para novas inaugurações de lojas e margem operacional.

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