Economia
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O diesel e a gasolina completam uma semana de defasagem de preços, elevando a pressão sobre a Petrobras por um reajuste nos valores dos combustíveis e dificultando os planos do governo Bolsonaro de segurar ou mesmo reduzir os preços em meio à corrida eleitoral do segundo turno.

O diesel vendido no Brasil está 11% mais barato que no mercado internacional, uma diferença de R$ 0,62 por litro, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Já o preço da gasolina está 9% abaixo do que o praticado lá fora, ou R$ 32 mais barato.

Nesta semana, a Opep +, que reúne os maiores países exportadores de petróleo e aliados, anunciou corte de 2 milhões de barris de petróleo diários a partir de novembro, impulsionando o preço da commodity. Nesta sexta, o barril do tipo Brent sobe mais de 1%, cotado a US$ 95,47.

Diante deste cenário, a intenção do governo, de acordo com fontes ligadas ao alto escalão da Petrobras, é mudar diretores que fazem parte do comitê responsável por decidir os movimentos de alta e queda nos preços dos combustíveis.

Esse comitê é formado pelo presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade; e os diretores de Finanças e Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araujo Alves; e de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella.

Nos corredores da Petrobras, o nome mais cotado para assumir a diretoria de Finanças é o de Esteves Colnago, atual secretário especial do Tesouro e Orçamento.

Diretoria de governança

Também é avaliada mudança na área de Governança. Dois nomes são cotados, segundo fontes: Fernando Antônio Ribeiro Soares, atual assessor da presidência da Petrobras e ex-secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, e Wagner Rosário, atual ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU).

Mas o próprio governo sabe que trocar o diretor de Governança pode ser mais complexo, já que o nome precisa ser escolhido por meio de uma lista tríplice. Fontes afirmam que a estratégia do governo é tentar as diversas alternativas para ter em mãos o poder de reduzir os preços com mais facilidade.

Um dos argumentos que devem ser usados é a chegada do diesel russo ao Brasil. Especialistas dizem, porém, que o volume é pequeno se comparado ao total da demanda.

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