Economia
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Por Raphaela Ribas — Rio de Janeiro

Mais de 72% dos brasileiros que trabalham em escritórios consideram que seriam mais produtivos se tivessem uma semana de quatro dias úteis em vez de cinco. É o aponta a pesquisa “Para além da revolução do híbrido: o paradoxo do trabalho flexível na América Latina”, feita com profissionais de vários faixas etárias e níveis hierárquicos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México.

O levantamento foi realizado pela empresa de espaços corporativos compartilhados WeWork e a Page Outsourcing e traz um panorama do ambiente de trabalho pós-pandemia.

De acordo com o estudo, a maioria dos entrevistados no Brasil acredita que a criatividade está diretamente ligada à produtividade, e a flexibilidade na jornada de trabalho é o motor para este desempenho.

Tanto que os modelos alternativos de trabalho deixaram de ser tendência acelerada pela pandemia e se tornaram tão essenciais na vida profissional a ponto de praticamente a flexibilidade ter o mesmo peso que salário e benefícios numa oferta de emprego, seja no Brasil ou nos países vizinhos.

Para 73% dos brasileiros, a modalidade de trabalho é considerada o segundo fator mais importante na busca por emprego, perdendo apenas para o salário (76%).

No Brasil, a adesão à semana útil de quatro dias por semana é incipiente, ao contrário de países como Reino Unido, Japão, Bélgica, Nova Zelândia e Portugal, onde o movimento ganha força. Por aqui, os modelos menos engessados em relação à carga horária e ao local de trabalho atualmente são mais recorrentes, privilegiando a dobradinha presencial e remoto.

Para Felipe Rizzo, CEO da WeWork no Brasil, entretanto, este cenário deve acontecer também com o expediente de quatro dias de trabalho no lugar dos tradicionais cinco ou seis.

— Existia antes a percepção de que o profissional ficava menos produtivo no hibrido. Agora, há estudos que mostram onde (setor) e como (formato) fica mais produtivo. O trabalho de quatro dias ainda é mais no teórico. Há interesse público, o que pode levar a pensar em como testar.

A pesquisa revela ainda que, na América Latina, 70% dos pesquisados mudaram seu modelo de trabalho em decorrência da pandemia. No Brasil, 68%, sendo que o trabalho 100% presencial caiu de 84% para 10%.

Mesmo sendo considerado por 81% como o modelo mais atraente, o trabalho híbrido tem os seus percalços. Entre as dificuldades, os entrevistados elencaram o relacionamento e a visibilidade, intercâmbio de informações, separar a vida profissional e pessoal e a coordenação de horários da equipe, seguido pela dificuldade de estabelecer uma rotina.

Foram entrevistados oito mil profissionais de 15 setores, como educação, varejo, RH, entre outros. Destaca-se a grande participação do setor de tecnologia, seguido do setor financeiro e de telecomunicações.

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