Economia
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Por Renan Monteiro, O Globo — Brasília

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira o nome da economista Esther Dweck para chefiar o futuro Ministério da Gestão, que cuidará da estrutura de servidores e vai fomentar a digitalização, incumbências que são de responsabilidade do Ministério da Economia na gestão do presidente Jair Bolsonaro.

O Ministério da Economia uniu Fazenda, Planejamento e Indústria em um "superministério". Na arquitetura anterior à do governo Bolsonaro, a pasta do Planejamento também incluía Gestão. No governo eleito, esses dois últimos serão ministérios separados. O Planejamento cuidará exclusivamente do orçamento.

Esther tem forte atuação no setor público e ocupou um papel estratégico na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Ela é professora do Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com doutorado em economia da indústria e da tecnologia pela mesma instituição em 2006. O título foi complementado pela instituição italiana SantAnna, na modalidade de doutorado sanduíche.

Entre 2011 e 2016, no Ministério do Planejamento, Esther ocupou dois cargos de alto escalão. Foi chefe da Assessoria Econômica da pasta, entre junho de 2011 e dezembro de 2014. Na sequência, foi secretária de Orçamento Federal, entre janeiro de 2015 a março de 2016.

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Ela também teve uma breve passagem, entre março e maio de 2016, no cargo de subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência.

A economista integra o grupo de Planejamento, Orçamento e Gestão da equipe de transição, ao lado Nelson Barbosa, ex-ministro na gestão Dilma, que chefiou o ministério que será recriado. Em junho de 2016, Esther foi uma das testemunhas na Comissão Processante do Impeachment.

O anúncio de mais um quadro feminino para o alto escalão vem em meio a um momento de críticas ao governo eleito pela falta de diversidade entre os nomes que ficarão mais próximos a Lula. Até a manhã desta quinta-feira, apenas uma mulher havia sido confirmada para chefiar um ministério — a cantora Margareth Menezes, que vai ficar à frente da pasta da Cultura.

Maior espaço para mulheres e negros na Esplanada de Ministérios foi uma das promessas de campanha de Lula, para atender a demandas de aliados.

Em função do seu histórico no setor público e do papel de destaque na equipe de transição, o nome Esther Dweck já estava sendo ventilado para comandar o Ministério do Planejamento.

O grupo Elas no Orçamento, que concentra profissionais brasileiras na área de finanças, fez campanha pela economista para o comando da pasta, ressaltando a consolidada experiência de Esther no setor público, bem como a necessidade de participação feminina em áreas de destaque no núcleo do novo governo.

Em 2020, Esther foi coautora do livro Economia Pós-Pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico.

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