Economia
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Por Bloomberg — Nova York

Alberto Safra, filho de um dos banqueiros mais ricos do mundo, o falecido Joseph Safra, processou sua mãe e dois irmãos em uma tentativa de recuperar o que ele afirma ser sua parte legítima no Safra National Bank de Nova York, segundo processo aberto no tribunal estadual de Nova York, nos EUA.

Alberto Safra alega que seus familiares, juntamente com diretores de uma holding bancária, diluíram indevidamente sua participação de 28% e o impediram de nomear seu próprio diretor, de acordo com o documento. Ele afirma ainda que sua família diluiu sua participação para 13,5%.

A família Safra argumenta que Alberto foi deserdado por uma decisão de Joseph após um desentendimento. Em comunicado, a família refuta as alegações e diz que Alberto "atentou contra o pai em vida e agora o faz contra sua memória".

Em julho de 2022, Alberto decidiu vender sua participação no multibilionário império da família para seus irmãos, o que colocaria um ponto final em uma das maiores disputas sobre herança da história. Sua intenção era transformar seu próprio family office em um dos maiores da America Latina.

Segundo ele, a venda de sua fatia poderia injetar até US$ 5 bi em sua empresa de investimentos ao longo de uma década.

Fortuna espalhada pelo mundo

A fortuna da família Safra é vasta e global, com mais de 180 anos. Eles possuem o Banco Safra no Brasil, o Safra National Bank of New York nos EUA e o J Safra Sarasin na Suíça, além de imóveis, incluindo o edifício Gherkin em Londres e 660 Madison Avenue em Nova York, e também uma participação na empresa de bananas Chiquita Brands International.

Joseph Safra passou mais de uma década planejando sua sucessão, que envolveu múltiplos testamentos, transferências de ativos e até preparar seus filhos para o comando. Mas Alberto alegou em uma petição judicial que, depois de deixar os negócios da família em 2019, seu pai “mudou rapidamente seus testamentos” para cortá-lo da herança e aumentar a participação de seus irmãos proporcionalmente.

'Atos ilegais e agressivos', acusa Alberto

Alberto então pediu a um juiz que o deixasse buscar provas nos EUA para uso em uma contestação ao testamento de seu pai que ele pretendia mover na Suíça. Na ocasião, um porta-voz da família Safra disse que não havia base para contestação do testamento de Joseph Safra.

Em nota enviada ao GLOBO, Alberto argumenta que "em razão de atos ilegais e agressivos praticados por seus irmãos, Alberto Safra não teve alternativa senão ingressar com ação judicial na Suprema Corte de Nova York para proteger os seus direitos. É lamentável que David e Jacob Safra tenham tomado tais ações ilegais. Por meio da ação judicial, Alberto Safra busca a proteção dos seus direitos."

'Atentou contra o pai em vida', diz família

Em nota enviada ao GLOBO, a família Safra reafirmou a decisão de Joseph de deserdar o filho e apontou as razões que o levaram à decisão. Veja a íntegra do comunicado a seguir:

"Poucos meses após receber doação do Sr. Joseph, como antecipação de sua herança, Alberto deixou o Banco Safra, sem atender aos apelos feitos pessoalmente pelo seu pai, e iniciou negócio concorrente ao Banco Safra, tendo, inclusive, assediado e contratado vários executivos do Grupo.

Nessa ocasião Sr. Joseph conversou com diversos executivos solicitando que não acompanhassem Alberto em sua empreitada, já que se tratava de uma afronta a ele próprio.

Após diversas recusas de Alberto de mudar seus planos, o Sr. Joseph o deserdou e tomou medidas naquele momento.

Agora Alberto promove disputa contra toda a família, dizendo que o pai não teria motivos para fazer o que fez, alegando tratar-se de uma conspiração para prejudicá-lo.

A Família lamenta o caminho adotado por Alberto, que primeiro atentou contra o pai em vida e agora o faz contra sua memória, e refuta suas alegações."

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