Economia
PUBLICIDADE

Por Bianca Gomes — São Paulo

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira que a reforma tributária está "madura" e que a oposição "vai ajudar" a aprová-la no Congresso. Em entrevista ao programa Conversa com Bial, Alckmin defendeu que o governo federal aproveite a "lua de mel" com os parlamentares para votar a proposta em primeiro turno ainda no primeiro semestre deste ano.

— Estou confiante de que a reforma tributária vai andar. Acho que é uma oportunidade de o mundo político mostrar capacidade de diálogo e mostrar resultado. Esta é uma reforma que faz o PIB (Produto Interno Bruto) crescer. Pode crescer 10% em 15 anos. Traz eficiência econômica e está madura — afirmou o vice-presidente.

Alckmin acrescentou que há duas propostas já bastante debatidas — a PEC 45 e a PEC 110 — e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está liderando o tema "empenhado".

— A oposição, que poderia dificultar, é mais liberal, vai ajudar. Não tem razão para não ajudar, em tese. Os presidentes da Câmara e do Senado (Arthur Lira e Rodrigo Pacheco) declararam que vão se empenhar. Agora, não pode perder o primeiro ano. Se possível, no primeiro semestre, já tem que votar no primeiro turno. É a lua de mel, não pode perder essa força do voto — reforçou o vice-presidente.

Na entrevista, Alckmin defendeu a volta dos impostos federais sobre os combustíveis, alvo de críticas de uma ala do PT, e disse que o governo federal "agiu com responsabilidade fiscal" ao não prorrogar a "canetada" do ex-presidente Jair Bolsonaro.

—Não posso, neste momento, abrir mão de R$ 28 bilhões de arrecadação — declarou o vice.

O ex-tucano corroborou ainda com os discursos de Lula a respeito da política de distribuição de dividendos da Petrobras. Afirmou que o Brasil "precisa de investimento" e que a estatal "partiu para uma decisão de distribuir o máximo que puder" de lucro para seus acionistas.

No ano passado, a Petrobras foi a segunda maior pagadora de dividendos do mundo, distribuindo US$ 21,7 bilhões aos acionistas, segundo dados da 37ª edição do Índice Global de Dividendos, da gestora Janus Henderson.

Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin ainda saiu em defesa do comandante do Exército, general Tomás Paiva, que disse que a vitória de Lula foi indesejada pela maioria dos militares.

Segundo o vice, "ninguém tem unanimidade" e o que não pode dentro da área militar é "pregar golpe".

— O general foi escolhido comandante do Exército. Ele continua, não tem nenhum problema (a declaração). Ele é um dos mais preparados — afirmou.

Em relação à tensão entre o governo e as Forças Armadas, Alckmin disse que muitos dos problemas "são de relacionamento" e "vão acalmando".

Webstories
Mais recente Próxima Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 3 milhões nesta quarta-feira
Mais do Globo

David Pina conquistou torcida com cabelo no formato de Mickey Mouse

Atleta que ganhou 1ª medalha de Cabo Verde teve de parar preparação para Paris-2024 para atuar como pedreiro em Portugal

Haverá recepcionistas bilíngues, que darão informações sobre o estado do Rio aos visitantes

Galeão nas alturas: com quase o dobro de conexões doméstico-internacionais, terminal vai centro de informações turísticas

Brasileira pode conquistar nova medalha em Paris hoje. Rebeca Andrade é favorita ao pódio

Rebeca Andrade nas Olimpíadas: onde assistir e qual é o horário da final do salto da ginástica artística

Quais são as marcas e as técnicas que procuram diminuir o impacto negativo sobre o meio ambiente da roupa mais democrática do planeta

Conheça alternativas para tornar a produção do jeans mais sustentável

Fotógrafos relatam como foi o processo de concepção das imagens em cartaz na Casa Firjan, em Botafogo

Lavadeira, barbeiro, calceteiro: exposição de fotos em Botafogo enfoca profissões em extinção

‘Queremos criar o museu do theatro’ revela Clara Paulino, presidente do Theatro Municipal

Theatro Municipal pode ganhar museu para expor parte do seu acervo de 70 mil itens

A treinadora da seleção feminina brasileira usou da psicologia e de toda sua experiência para deixar a estreante o mais tranquila possível

Entenda estratégia da técnica Sarah Menezes para Bia Souza vencer  Olimpíada em Paris