Finanças
PUBLICIDADE

Por Bloomberg — São Paulo

A unidade do Credit Suisse no Brasil confirmou que está em negociações para vender uma participação na Verde Asset Management, de acordo com um comunicado. O banco suíço enfrenta uma crise que abala mercados financeiros em todo o mundo.

A gestora de ativos alternativos Lumina Capital, fundada pelo ex-presidente do Morgan Stanley no Brasil, Daniel Goldberg, confirmou os planos para a aquisição, enquanto outros sócios da Verde também confirmaram que negociam a venda, segundo comunicado conjunto das três empresas.

As negociações estão em andamento e o Credit Suisse manterá uma parceria com a Verde, incluindo a distribuição de seus produtos, segundo o comunicado.

A Verde Asset Management, cujo principal fundo multimercado subiu mais de 21.500% descontadas as taxas desde sua criação, em 1997, é dirigida por Luis Stuhlberger, veterano da indústria local de gestão de recursos. A empresa está entre as maiores gestoras independentes do país, administrando cerca de R$ 30 bilhões, de acordo com seu site. O Credit Suisse já é acionista minoritário da Verde.

O site “Brazil Journal” disse que a Lumina está disposta a adquirir uma participação de 30% na Verde, acrescentando que o Credit Suisse detém uma participação de 25% na gestora, sem revelar de onde obteve a informação. As empresas não quiseram comentar essas percentagens e não forneceram mais detalhes sobre as negociações.

Em crise

A situação do Credit Suisse tem preocupado o mercado ao atravessar uma longa crise -- agora acentuada pela falência decretada pelo Silicon Valley Bank (SVB). A instituição financeira enfrenta nos últimos anos uma série de escândalos, além de mudanças de liderança e questões legais.

As ações do Credit Suisse caíram até 15% em dois dias, sendo a maior queda de qualquer grande banco europeu, em meio ao colapso do Silicon Valley. O custo do Credit Default Swaps (CDS) do Credit Suisse, uma espécie de derivativo de crédito que oferece ao comprador proteção contra inadimplência, subiu para o nível mais alto já registrado.

Outro desafio é o rebaixamento das classificações, que aumentam os custos de financiamento. Enquanto isso, a reformulação da instituição depende de uma força-tarefa anunciada em outubro do ano passado.

A reestruturação inclui o corte de 9 mil empregos e captação de US$ 4 bilhões com investidores. Além disso, depende da decisão de partes do negócio do banco de investimento sob a marca Credit Suisse First Boston, que o banco busca desmembrar sob um clima de difícil negociação.

Mais recente Próxima Ações do Credit Suisse desabam 24%, maior queda da história, e derrubam Bolsas pelo mundo. Entenda
Mais do Globo

Moçambicana briga para ter reconhecida a união estável com o artista

Maria do Céu Harris precisa ser avisada sobre administração da herança deixada por João Gilberto, decide a Justiça

Mulher do príncipe William não queria ser comparada à sogra, Lady Di

Kate Middleton quase recusa o título de princesa de Gales

Campeã olímpica se imaginou numa 'competiçãozinha' no interior de São Paulo

Como série Grey's Anatomy e joguinho de celular ajudaram Beatriz Souza a conquistar ouro no judô

Avaliação do atual mandato do presidente é similar à feita do seu primeiro mandato, com 35% de 'ótimo ou bom', mas abaixo em relação ao segundo, com 64% nessa mesma categoria

Avaliação de Lula é igual à de Bolsonaro com mesmo tempo de mandato, diz Datafolha

Os jogos de handebol feminino acontecem nesta sábado (3) pelas Olimpíadas de Paris 2024, a partir de 9h. Brasil faz sua quinta partida contra a Angola

Brasil x Angola: onde assistir e horário do jogo de handebol feminino nas Olimpíadas 2024

Saiba quem mais foi convidado para a produção

Fernanda Montenegro vai estrelar filme dirigido por seu filho
Azul amplia rotas em Jacarepaguá

Dois cineastas estão interessados na história do cantor

'De bambino a Roma', novo romance de Chico Buarque, deve virar filme

Outros 63 ficaram feridos; grupo responsável é vinculado à Al Qaeda

Ao menos 32 mortos após atentado islamista em praia da Somália