A Fênix Serviços Administrativos, empresa que contratou os mais de 200 trabalhadores resgatados em condição análoga à escravidão em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, não aceitou o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Trabalho.
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Ao GLOBO, o MPT confirmou que a defesa de Pedro Augusto Oliveira de Santana, responsável pela administração da companhia, não reconhece a ocorrência de trabalho escravo. O advogado responsável pelo caso ainda não deu maiores detalhes sobre o assunto.
Na tarde desta quarta, o Ministério Público pediu o bloqueio dos bens do empresário. Mais detalhes ainda não foram divulgados. Segundo o G1, o pedido já foi aceito pela Justiça do Trabalho de Bento Gonçalves.
![O galpão onde os trabalhadores foram resgatados fica em um bairro residencial, de classe média, em Bento Gonçalves — Foto: Fernanda Canofre](https://s2-oglobo.glbimg.com/j6pU5kri8c6Vx2fSgR8zz35Cetk=/0x0:1024x768/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/X/N/Z3mr5TQMO868yt0xuAkQ/102245631-bento-goncalves-casas-em-um-bairro-de-classe-media-sao-alojamentos-de-trabalhadores-o-galp.jpg)
Quanto às vinícolas, a negociação prossegue. Está marcada uma audiência telepresencial com os representantes legais das empresas para amanhã, dia 9, às 14 horas.