O governo brasileiro monitora com atenção a crise no Credit Suisse, desencadeada nesta quarta-feira, diante dos temores de um risco sistêmico para o setor financeiro global.
Na avaliação de integrantes do Executivo, porém, a situação está controlada neste momento, ao menos do ponto de vista do país. Técnicos afirmam, porém, que o assunto merece atenção e está sendo avaliado "pari passu".
As ações do banco suíço operam em forte queda e derrubaram as principais bolsas globais. Há um temor dos investidores com a saúde financeira da instituição e com um potencial risco de contágio para o setor financeiro de forma mais ampla.
Distorções no balanço financeiro e a necessidade de injeção de capital, somados à quebra do banco SVB nos Estados Unidos, contribuem para o momento delicado atravessado pelo banco suíço.
O Credit Suisse atua no Brasil principalmente nas áreas de gestão de fortunas e de recursos (asset), e de bancos de investimento, como operações de crédito, emissão de ações e títulos, abertura de capital, fusões e aquisições de empresas (M&A), corretagem e tesouraria.