O Ministério da Fazenda adiou para terça-feira o envio ao Congresso do novo arcaboçou fiscal. Conforme antecipou a colunista do GLOBO Míriam Leitão, integrantes da pasta confirmam que os parâmetros da regra também serão encaminhados ao Legislativo por meio de Lei Complementar, o que exigirá quórum qualificado para ser aprovado, ou seja, exigirá maioria absoluta dos membros, para a sua votação.
A ideia é que isso valha por quatro anos e torne mais difícil qualquer tipo de alteração pelo Congresso ainda neste mandato.
Segundo interlocutores da Fazenda ouvidos sob a condição de anonimato, o texto não foi enviado hoje porque o presidente da Câmara, Arthur Lira, viajou a São Paulo para consultas médias. Lira está recém-operado e teve consultas de rotina.
Dessa forma, o Palácio do Planalto entendeu ser melhor adiar, para que os presidentes das duas Casas, Lira e Rodrigo Pacheco, possam receber o texto em mãos do presidente Lula, no Palácio do Planalto.