/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/2/A/6KRArAQJKdaVEOwzxQCA/389589863.jpg)
Depois de anunciar a intenção de produzir 85% de seus itens no Brasil, a Shein já encontrou um parceiro no país. A Coteminas, do empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) fechou acordo para a fabricação de produtos da plataforma digital chinesa no país.
O memorando de entendimento assinado na quinta-feira pelo diretor de Relações com Investidores da Coteminas, João Batista da Cunha Bonfim, afirma que a empresa se compromete a realizar um esforço conjunto para que “dois mil de seus clientes confeccionistas passem a ser fornecedores da Shein”. A medida, segundo o documento, seria para atender o mercado doméstico e de outros países da América Latina.
A parceria inclui ainda “financiamento para capital de trabalho” e “contrato de produtos para o lar”. Na véspera, a Shein prometeu investir R$ 750 milhões no país e criar cem mil postos de trabalho nos próximos três anos. O anúncio da mudança de estratégia ocorreu após o debate no governo sobre o combate à sonegação de plataformas digitais, que lançam mão de subterfúgios como simular uma remessa entre pessoas físicas de até US$ 50 para fugir do pagamento de impostos.
A Shein prometeu destinar os investimentos no país ao aumento da competitividade de empresas brasileiras. E anunciou o lançamento de um marketplace no país. Na quinta-feira, Josué intermediou o encontro de representantes da plataforma com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo.
