Economia
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Por La Nacion — Buenos Aires

Após o presidente Alberto Fernández culpar a “direita argentina” pela alta do dólar, o ministro da Economia, Sergio Massa, disse que utilizará “todas as ferramentas do Estado” para solucionar a instabilidade econômica no país. Entre as medidas anunciadas, vai rediscutir o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ir à Justiça para "esclarecer algumas condutas" tomadas nestes dias".

Quando o dólar paralelo, chamado de dólar blue, chegou ao recorde histórico de 497 pesos nesta terça-feira, Massa foi às redes sociais e reconheceu publicamente, pela primeira vez, uma rediscussão do programa com o FMI. Depois de subir 33 pesos, a moeda paralela encerrou o dia a 490 pesos na compra e 495 na venda.

"Há vários dias vivemos uma situação atípica de rumores, versões, relatórios falsos e seu consequente impacto nos instrumentos financeiros atrelados ao dólar"' , afirmou o Massa em um post no Twitter, acrescentando em seguida: "Vamos usar todas as ferramentas do Estado para ordenar esta situação”.

Nesse sentido, Massa afirmou que o governo notificou o FMI das "restrições" que pesam sobre o país: "Vamos mudar na rediscussão do programa".

Em resposta, o FMI reiterou que segue trabalhando com o governo argentino para "fortalecer o programa econômico" e que as discussões "avançam de maneira construtiva".

A mensagem, coordenada com o Ministério da Economia, foi divulgada poucos minutos depois que Massa publicou uma sequência de tweets.

Massa disse ainda que o governo vai receber recursos do FMI para continuar a reforçar as reservas que foram "prejudicadas" pela seca que atingiu o país, e que vai apostar em acordos multilaterais e na transformação das exportações em yuan.

Nesta semana, uma equipe do Ministério de Economia vai a Washington, nos Estados Unidos, para continuar as negociações com o FMI.

O principal objetivo, que ainda ninguém do governo disse publicamente, é fazer com que o Fundo antecipe os desembolsos que faltam neste ano para conseguir um sinal de estabilidade do dólar antes das eleições presidenciais. O convênio prevê mais três desembolsos, em junho, setembro e dezembro, da ordem de US$ 10 bilhões.

Mesmo com o apoio inabalável da Casa Branca, economistas, ex-funcionários do Fundo e analistas de Wall Street acreditam que é difícil para o governo convencer o FMI expandir sua ajuda à Argentina, não só pelas condições atuais, mas porque em junho o país estará em plena campanha eleitoral.

Para que o FMI aceite liberar estes recursos, acredita-se que, pelo menos, o Fundo terá uma lista de condições em troca, entre as quais três se destacam ajuste fiscal maior, desvalorização do dólar oficial e um acordo político.

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