Economia
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Por Renan Monteiro, O Globo — Brasília

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a afirmar que o processo de desinflação no Brasil ainda exige o trabalho do BC com a política monetária restritiva. O chefe da autarquia participou na manhã desta quinta-feira de evento da companhia americana Moody's, que discutiu o contexto macroeconômico de mercados emergentes.

Campos Neto reforçou, em vídeo gravado para o evento, que o Brasil foi um dos primeiros países que iniciaram a trajetória de alta na taxa básica de juros no segundo ano da pandemia, ao identificar uma inflação de demanda pressionada.

— Estamos vendo uma inversão desse processo no Brasil, mas em ritmo muito lento. E estamos comunicando que precisamos seguir em frente com paciência e serenidade. Achamos que o processo de desinflação ainda não acabou e precisamos ter certeza de que faremos a inflação convergir para o alvo — disse.

O alvo referido é o centro da meta de inflação, que para este ano é de 3,25%, com teto de 4,75%. Nos próximos dois anos a meta é de 3%, com teto de 4,5%.

A inflação oficial - medida no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - está com alta acumulada de 4,18%, em 12 meses. Ou seja, dentro da banda, mas ainda não no centro da meta. Em maio, o IPCA-15, considerada a prévia da inflação, sobe 0,51% e fica abaixo das expectativas.

Dois fatores negativos estão na balança em relação à trajetória de inflação. O primeiro é que o BC espera uma subida no nível de preços no segundo semestre. A atual taxa que considera os últimos 12 meses ainda está com os efeitos de medidas de curto prazo, como desoneração de combustíveis adotada no governo Bolsonaro.

O segundo ponto é o núcleo da inflação e a inflação de serviços, que continuam fortemente pressionados, na perspectiva do Banco Central.

É pensando nesse cenário que no início do mês o Banco Central manteve a taxa Selic em 13,75% pela sexta vez consecutiva e ainda não deu sinais de redução dos juros na próxima decisão, em junho.

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