Economia
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Por Bianca Gomes e João Sorima Neto — São Paulo

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, entidade que representa as montadoras, estimou que a redução de impostos anunciada pelo governo para veículos de até R$ 120 mil terá impacto de aumentar as vendas em até 200 mil e 300 mil unidades/ano.

A previsão da Anfavea é vender pouco mais 2 milhões de unidades este ano antes das medidas. Ele ressaltou que os veículos continuarão com os equipamentos de máxima segurança, tecnologia e principalmente relativos às questões ambientais.

— Não haverá qualquer mudança na conectividade, segurança e nas questões ambientais. Não haverá exceção para esse tipo de veículo. E a discussão (de redução de impostos) vale para os tipos de tecnologia — afirmou Lima Leite, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde se realiza um evento do Dia da indústria.

Ele afirmou que há uma distância significativa entre o ideal e o possível e a Anfavea gostaria que as medidas não fossem apenas para veículos de entrada. Disse, no entanto, que esse é um primeiro e importante passo para a retomada da indústria.

O presidente da Anfavea disse que este ano já foram 14 paralisações de fábricas e essa foi uma preocupação apresentada ao governo neste momento. A indústria automobilística está trabalhando com 50% de ociosidade, um fenômeno global. Mas disse que no Brasil as taxas de juros contribuíram para reduzir o mercado.

Leite afirmou que ainda está em discussão de quanto será a renúncia fiscal com a redução de impostos. Mas, segundo ele, para a indústria, o prazo ideal seria de pelo menos 12 meses.

— O governo está fazendo suas contas e se essa renúncia será por três meses, seis meses. Não sabemos ainda — afirmou.

Leite disse que está se trabalhando para que essa redução de tributos chegue ao máximo para o consumidor. Será discutida com a Fenabrave, a associação que representa as concessionárias, que o consumidor possa fazer pedidos diretos à indústria durante a vigência da redução de impostos.

Segundo ele, três fábricas suspenderam as paralisações que estavam previstas com a expectativa de anúncio feito pelo governo hoje. Leite afirmou que o efeito é imediato e por isso a urgência dessas medidas . Ele disse que não existe compromisso de manter emprego.

— Por enquanto, a redução foi discutida apenas para impostos federais IPI, PIS, e Cofins. E não foi possível incluir o uso do FGTS neste momento - disse o presidente da Anfavea.

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