O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira uma pausa no pagamento das prestações para beneficiários do Minha Casa Minha Vida que estão inadimplentes. A paralisação dos contratos poderá chegar a seis meses.
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A medida poderá ser adotada pelos bancos, principalmente a Caixa, que é o principal agente financeiro do programa, até dezembro deste ano.
A estimativa é que a suspensão temporária do pagamento da prestação poderá beneficiar 700 mil famílias. Os valores renegociados serão incorporados ao saldo devedor dos contratos.
O impacto da medida nas contas do FGTS é estimado em R$ 1 bilhão.
A expectativa é que o conselho aprove também ampliação do orçamento do programa, além de mais recursos para a linha Pro-Cotista, de financiamento imobiliário.
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O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, explicou que a suspensão temporária do pagamento das prestações está restrita ao programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, o índice de inadimplência é de 70% dos financiamentos.
- A medida permite que essas famílias possam se reorganizar. Evita a retomada do imóvel, o que não é bom - disse o secretário.
Ele mencionou que o Fundo não terá perdas porque os valores devidos são incorporados ao saldo devedor.