As 500 pessoas mais ricas do mundo ficaram ainda mais ricas este ano, já que adicionaram US$ 852 bilhões às suas fortunas no primeiro semestre de 2023. Cada membro do Bloomberg Billionaires Index ganhou uma média de US$ 14 milhões por dia nos últimos seis meses, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
- Futuro do carro elétrico: Veículos servirão como local para churrasco e escritório, diz BYD
- Efeitos da crise: Argentina pede mais prazo para pagar importação de energia da Petrobras
Elon Musk e Mark Zuckerberg protagonizaram uma disputa sobre quem obteve mais lucro, e o CEO da Tesla saiu ganhando. Musk, dono da Tesla e a pessoa mais rica do mundo, acrescentou US$ 96,6 bilhões ao seu patrimônio líquido este ano até 30 de junho, enquanto Zuckerberg, CEO da Meta, empresa que controla o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, ganhou US$ 58,9 bilhões.
Recentemente, os dois bilionários viraram meme na internet após Musk, de brincadeira, ter chamado Zuckerberg para uma luta livre num octógono de Las Vegas.
Foi o melhor semestre para bilionários desde a segunda metade de 2020, quando a economia se recuperou de uma crise induzida pela pandemia de Covid.
Os ganhos coincidiram com uma ampla recuperação do mercado de ações, com os investidores ignorando os efeitos dos aumentos das taxas de juros do banco central, a guerra em curso na Ucrânia e uma crise nos bancos regionais.
Veja fotos dos bilionários mais jovens do mundo
O S&P 500 subiu 16% e o Nasdaq 100 registrou alta de 39% em seu melhor primeiro semestre de todos os tempos, com a obsessão dos investidores por inteligência artificial impulsionando as ações de tecnologia.
- 'Direito de desconectar': União Europeia avança em regras para o trabalho remoto
Bilionário indiano foi quem mais perdeu dinheiro
Mas tem aqueles que não se deram bem. O patrimônio líquido do bilionário indiano Gautam Adani foi o que mais caiu no período de seis meses, perdendo US$ 60,2 bilhões.
Adani, presidente do Adani Group, também registrou a maior perda em um dia de qualquer bilionário, perdendo cerca de US$ 20,8 bilhões em 27 de janeiro, depois que a americana Hindenburg Research, empresa de pesquisa financeira especializada em vendas a descoberto, disse que as empresas do indiano fizeram uso inapropriado de paraísos fiscais e possuem endividamento excessivo, o que colocaria os negócios do grupo indiano em "situação financeira precária".
- Não está fácil para ninguém: metade dos bilionários do ranking da Forbes 2023 ficou 'mais pobre'
A Hindenburg Research, fundada por Nate Anderson, também derrubou o patrimônio líquido de outro bilionário: Carl Icahn. A Icahn Enterprises teve sua queda mais acentuada em um dia depois que Hindenburg divulgou que estava vendendo as ações, dizendo que os papéis estavam significativamente supervalorizadas em relação às suas participações.
O patrimônio líquido de Icahn caiu US$ 13,4 bilhões, ou 57% - a maior queda percentual de qualquer membro do Bloomberg Billionaires Index no período.