Campos Neto confirma oferta de crédito via Pix: ‘Não precisará ter cartão’

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou nesta sexta-feira que está na agenda do BC a viabilização da oferta de crédito para os consumidores via Pix. Na prática, segundo ele, os usuários não precisarão mais dos cartões.

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— Você vai juntar o Pix e outros produtos, lembrando que você vai poder começar a poder fazer crédito no Pix, então, em algum momento, no futuro, você não precisará ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix — diz, em evento promovido pela Associação Comercial do Paraná, na tarde desta sexta-feira.

Em outro evento no Paraná nesta sexta-feira, Campos Neto já havia declarado que o BC planeja criar essa nova modalidade como "alternativa" para o consumidor no acesso à crédito.

Procurado, o Banco Central disse que a modalidade é um dos produtos na agenda evolutiva do Pix, porém não há previsão de lançamento. Ainda segundo o BC, alguns agentes privados já estão oferecendo a possibilidade de pagamento em parcelas com o Pix.

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Mais cedo, em outro evento, ele disse ainda ter levado um "puxão de orelha" por ter apresentado a alternativa de acabar com o rotativo do cartão de crédito durante audiência no Senado na quinta-feira, proposta que ainda não estava fechada. Mas o governo já anunciou ter batido o martelo para o fim da modalidade, ressaltando que medida, sozinha, não resolve o juro alto.

Projetos do PAC que ficaram no papel

Usina Nuclear Angra 3. Começou a ser construída em 1984, ainda no governo militar. As obras foram paralisadas em 1986, por falta de recursos em meio a crises econômicas — Foto: Brenno Carvalho

Obras inacabadas da Refinaria Premium l, no Maranhão, em 2014: projeto nunca foi adiante — Foto: Chico de Gois / Agência O Globo

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Trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que corta a Bahia. As obras começaram em 2010, mas pararam em 2014, por falta de recursos — Foto: Elói Corrêa | GOV-BA

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Bernardo Figueiredo, que liderou o projeto de trem-bala entre Rio e São Paulo — Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo

O sistema de pagamentos instantâneo, lançado pelo BC em 2020, está sendo testado com outras funcionalidades, como a realização de pagamentos agendados e pagamentos com recorrência automática. O BC também já estuda a possibilidade de internacionalização do Pix.

O presidente do BC também falou do chamado "agregador financeiro", um aplicativo que vai centralizar produtos e serviços bancários.

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— No agregador financeiro, você não precisará mais ter um app (aplicativo) para cada banco, você poder ter apenas um, centralizar todos os produtos com portabilidade e competitividade em tempo real — diz.

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