Economia
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Por — Brasília

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não vê contradição em lançar um pacote de energia limpa ao mesmo tempo em que defende testes de exploração de petróleo na Margem Equatorial, que envolve a Foz do Amazonas. Ao GLOBO, ele diz haver bom diálogo com a pasta do Meio Ambiente.

O senhor lança um projeto de transição energética ao mesmo tempo em que defende estudos de exploração de petróleo na Margem Equatorial. Não é uma contradição?

Não tem contradição. Os números demonstram que vamos ter um declínio na produção de petróleo no Brasil a partir de 2027. Não podemos ter medo de conhecer nossas potencialidades. O Brasil tem uma das empresas com maior expertise em exploração de águas profundas que é a Petrobras, sem histórico de incidentes ambientais exatamente pela sua capacidade técnica.

O projeto ajuda no diálogo com Meio Ambiente?

O Ministério de Minas e Energia, que é um ministério de natureza desenvolvimentista, é o que mais tem apresentado resultados ambientais no governo Lula. O Meio Ambiente comemora algo que é extremamente louvável e plausível, a diminuição do desmatamento ilegal, mas é algo que é nossa obrigação.

Houve intercâmbio entre as duas pastas nesse projeto?

O Ministério do Meio Ambiente é o maior entusiasta das políticas do Ministério de Minas e Energia. A única divergência, que acho que caminha para ser suprida, já há sinais por parte do presidente do Ibama, inclusive públicos, de que agora se discute as condicionantes, e não mais se pode ou não pode fazer pesquisa, é o projeto da Margem Equatorial.

O que sempre defendi é que o Ibama deveria, com todo respeito à legislação ambiental, colocar como se deve fazer o diagnóstico e a possível exploração da Margem Equatorial. E não se deve fazer, porque isso nos remete ao radicalismo. Os extremos não contribuem.

O senhor acha que a licença está próxima de sair?

Acho que vai sair, só não gostaria de cravar o próximo para não ser temporal. Gostaria que saísse este ano, tenho feito todo o trabalho interno e acho que já ficou claro, pelas falas do presidente Lula, que é o grande timoneiro das políticas públicas do país, qual é o desejo dele.

Um mês após o apagão, fez sentido chamar a Polícia Federal para investigar?

Ainda não se deu, por parte do ONS (Operador Nacional do Sistema), um laudo definitivo sobre a causa. Tem 45 dias para isso. A PF está fazendo seus trabalhos para que haja lisura completa na apuração. Nenhum desses setores a gente pode transigir na questão da segurança, muito menos no setor elétrico; da energia depende diretamente a sobrevivência humana.

Esse tema sacudiu o setor para a necessidade de saltar à frente do avanço rápido da modernização das fontes alternativas de energia, como eólica, biomassa e solar.

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