Economia
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Por O GLOBO, com agências internacionais — Nova York

A taxa de inflação dos Estados Unidos se manteve estável em setembro, de acordo com dados do Departamento do Trabalho americano divulgados nesta quinta-feira. O resultado dá um certo alívio na luta do governo para conter o aumento de preços na maior economia do mundo.

Ainda pressionado pelos preços da moradia e da gasolina, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 3,7% em termos anuais, a mesma taxa registrada em agosto. Mês a mês, no entanto, a inflação desacelerou, passando de 0,6% em agosto para 0,4% no mês passado, segundo o último informe.

Excluindo os preços mais voláteis de alimentos e energia, o núcleo da inflação diminuiu em setembro, em uma base de 12 meses, para 4,1%, o nível mais baixo em dois anos. Em agosto, a taxa ficou em 4,3%.

A desaceleração da inflação é vista como uma boa notícia para o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, que empreende uma agressiva campanha de aumentos das taxas de juros desde março do ano passado para reduzir o ritmo do aumento dos preços.

Embora as autoridades do Fed tenham deixado as portas abertas para um novo aumento da taxa de referência ainda este ano, o resultado do IPC em setembro pode fazer com que autoridade monetária reavalie a necessidade de adotar essa medida em sua próxima reunião.

Após a notícia de que a inflação se manteve estável, a bolsa de Nova York, que abriu abriu o dia com uma leve alta, reverteu a tendência. No fechamento do dia, o índice Dow Jones recuou 0,51%, enquando o S&P 500 teve queda de 0,62%. Já o Nasdaq, caiu 0,63%.

Na Europa, a Bolsa de Londres fechou em alta de 0,32%, tendência contrária a da Bolsa de Paris, que recuou 0,37%. Em Frankfurt, a queda foi de 0,23%.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, diante da possibilidade de os juros dos EUA ficarem inalterados em novembro. A Bolsa de Hong Kong avançou 1,93%. Já o índice Nikkei subiu 1,75% em Tóquio, enquanto a bolsa sul-coreana fechou com alta de 1,21%.

Petróleo em alta

Preços do barril do petróleo avançam — Foto: Bloomberg
Preços do barril do petróleo avançam — Foto: Bloomberg

Os contratos futuros do petróleo encerraram a quinta-feira com valores discrepantes, com os investidores monitorando a trajetória dos juros e os possíveis riscos geopolíticos do conflito entre Israel e Gaza.

O barril do petróleo do Brent, referência global, para dezembro subiu 0,20%, a US$ 86, enquanto o WTI, referência para os Estados Unidos, com entrega prevista para novembro, recuou 0,69%, a US$ 82,91.

Em uma entrevista conjunta à televisão estatal russa, o ministro saudita da Energia, príncipe Abdulaziz bin Salman, disse que os produtores de petróleo continuarão a agir para apoiar o mercado.

Enquanto isso, nos EUA, o Departamento do Tesouro sancionou duas empresas e bloqueou navios acusados de transportar petróleo russo a preços acima de um limite instituído após a invasão da Ucrânia. A medida é resultado do fato de a Rússia ter construído sua própria frota de navios para contornar o limite de preços.

"Qualquer sanção adicional será considerada como alta", com a demanda atualmente superando a oferta, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociações da BOK Financial Securities. "O único obstáculo que vejo são as taxas de juros mais altas" e o potencial de destruição da demanda se o petróleo bruto subir acima de US$ 100 por barril.

O petróleo teve uma semana volátil após o choque inicial do ataque do Hamas contra Israel, com os comerciantes buscando definir o preço diante das possíveis repercussões da ação. Há preocupações de que o conflito possa se espalhar pela região, colocando em risco os fluxos de petróleo bruto.

Além disso, os preços oscilaram com base em dados que mostram a produção recorde dos EUA e a possibilidade de um acordo entre os governo americano e a Venezuela que pode impulsionar os fluxos de petróleo.

Este ano, a Arábia Saudita e a Rússia lideraram cortes profundos na produção em uma tentativa de drenar os estoques e aumentar os preços. Suas restrições voluntárias aumentaram um acordo coletivo mais amplo da OPEP+ para reduzir a produção. As restrições sustentaram uma grande alta no terceiro trimestre, com o Brent chegando a se aproximar de US$ 100 por barril.

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