Economia
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Por — Brasília

Depois de se reunir com representantes das companhias aéreas para discutir o preço das passagens, o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, disse que as empresas se comprometeram a apresentar, dentro de dez dias, um plano com alternativas para reduzir as tarifas. Ele afirmou que o governo não vai admitir o que considera “preços abusivos”, mas que pretende construir uma solução conjunta para enfrentar o problema.

— Não podemos aceitar nem permitir aumentos abusivos, que têm prejudicado a população brasileira. Sabemos que o custo do querosene de aviação é alto, mas ele baixou 14% este ano. Temos trabalhado para buscar incentivos que fortaleçam as companhias aéreas, mas ela precisam também buscar caminhos para reduzir as passagens no Brasil — disse Costa Filho.

O ministro chamou representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria da Aviação Civil (SAC), além dos executivos de Gol, Latam, Azul e VoePass, depois que dados do IBGE mostraram o aumento das passagens. Os preços saltaram 23,70% em outubro e foram a maior contribuição individual (0,14 ponto percentual) para o aumento de 0,24% no IPCA no mês.

Costa Filho reconheceu que as aéreas ainda não se recuperaram dos efeitos da pandemia, que estão "com dificuldades de caixa", o que prejudica a manutenção de aeronaves e reduz a oferta de assentos e, consequentemente, eleva as tarifas.

Ajuda via BNDES

O ministro afirmou ainda que o governo está disposto a ajudar o setor via BNDES, com recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac), mas não deu detalhes sobre isso.

Costa Filho tenta destravar um projeto de lei, atualmente em andamento no Congresso Nacional, que permite que os recursos do Fnac — abastecido principalmente pelas concessões aeroportuárias — sejam usados como garantia para empréstimos.

Contudo, o ministro disse não ser justificável o preço de uma passagem doméstica ultrapassar R$ 3 mil. Ele observou que o preço do querosene de aviação, um dos principais custos do setor, caiu 14% neste ano.

— Estamos fazendo um trabalho de convencimento sobre a importância de as empresas reduzirem o preço das passagens. Em alguns casos a gente compra passagem a R$ 200, R$ 300, R$ 400, mas alguns trechos saíram de R$ 1,5 mil para quase R$ 3,5 mil, R$ 4 mil, valores que são injustificáveis — afirmou.

Ele ressaltou, no entanto, que não haverá intervenção no mercado.

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