Economia
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Por — Brasília

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez uma nova cobrança à Petrobras ao defender uma redução nos preços dos combustíveis. Em entrevista à GloboNews, nesta sexta-feira, Silveira falou em “puxar a orelha” da companhia. O principal argumento é a queda da cotação do petróleo no mercado internacional.

No dia 19 de outubro, a Petrobras anunciou uma queda de 4,1% na gasolina e um aumento de 6,6% no valor do diesel.

Nesse intervalo, o barril de petróleo do tipo brent (considerado referência no mercado internacional) recuou de US$ 92,38 para US$ 77,42 até esta última quinta-feira, uma queda de 16,19%. Na manhã desta sexta-feira, o Brent registrava uma leve alta, sendo negociado a US$ 78,48, o barril.

— O último aumento da Petrobras já vai fazer 30 dias. Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha da Petrobras, de novo, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza — declarou Silveira.

Silveira argumenta que os preços dos combustíveis impactam diretamente a inflação e estima uma redução de até 42 centavos no óleo diesel e de até 12 centavos na gasolina.

— Eu já esperava uma manifestação para que a Petrobras já tivesse apresentado uma redução mais significativa dos preços. Hoje nós temos óleo diesel, eu vejo uma possibilidade real de redução entre 32 a 42 centavos, e a gasolina entre 10 a 12 centavos — declara. — A gente vai manter sempre a vigilância para que os preços sejam melhores nas bombas — complementa.

A Petrobras foi procurada, mas retornou até o momento.

Em maio, a diretoria executiva da companhia aprovou a nova política de preços para o diesel e a gasolina vendidos no Brasil. Esse novo modelo de precificação substituiu a chamada política de paridade de importação (PPI) - adotada no governo de Michel Temer.

Apesar de ainda considerar na precificação o preço internacional do petróleo, a nova política tem outros itens na formação de preços, como as condições de refino e logística no mercado brasileiro.

As vantagens econômicas da empresa, como frota própria de navios e hegemonia de mercado, foram justificativas usadas para a mudança.

Segundo a empresa, isso permitiu uma redução da volatilidade nos preços de gasolina e diesel. Esta política de preços, contudo, enfrenta críticas sobre sua transparência.

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