Economia
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Por — São Paulo

Em mais um capítulo das discussões sobre a redução dos juros do rotativo, um grupo de onze entidades que representa setores como varejistas, restaurantes e bares, lojistas de shoppings, defesa do consumidor, está lançando nesta terça-feira o movimento "Parcelo Sim!".

Trata-se de tentativa de uma mobilização da sociedade pela manutenção do parcelamento sem juros. O movimento tem como objetivo mostrar a importância dessa modalidade de crédito para o consumo.

Nas discussões entre o grupo de trabalho formado para encontrar alternativas para reduzir o rotativo do cartão, os bancos têm defendido a redução do número de parcelas do crédito sem juros. Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), não existe prestações sem juros e as taxas estão embutidas nas parcelas.

Além disso, diz a Febraban, as altas taxas de juros do rotativo também acabam subsidiando quem compra no parcelado sem juros. A Febraban defende um reequilíbrio desse mecanismo.

Ainda sem acordo

De acordo com documento lançado pelas onze entidades, o parcelado sem juros ajuda 200 milhões de brasileiros, seja para a compra de eletrodomésticos ou até mesmo para a compra de remédios ou nas compras do mês no mercado.

O texto cita pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que concluiu que essa modalidade de pagamento é adotada por 90% dos varejistas e, segundo o Datafolha, 75% da população faz uso dela.

— A modalidade de compra parcelada sem juros é essencial para a economia, para o comércio e, principalmente, para as famílias de menor renda — explica Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, que representa bares e restaurantes.

No último dia 3 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Desenrola, programa que prevê renegociação de dívidas e busca opções para baixar os juros do cartão de crédito. O Congresso deu prazo de 90 dias para que o grupo de trabalho integrado por varejistas, bancos, empresas de adquirência (maquininhas) aprovem alternativas.

Caso não haja uma proposta viável, a dívida no cartão não pode ser maior que 100% do bem em 12 meses, segundo projeto de lei aprovado pelo Congresso. Duas reuniões já acontecerem entre os integrantes do grupo, com a participação do Banco Central, mas não se chegou a uma conclusão.

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